O queniano Kenneth Kiprop Renju, vencedor da Meia Maratona de Lisboa em 22 de maio, foi esta sexta-feira suspenso por cinco anos pela Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) por doping.

Renju fora suspenso provisoriamente há três semanas e, esta sexta-feira, a AIU publicou a decisão do castigo, em que já é descontado um ano por Renju ter reconhecido que efetivamente violou as regras antidopagem em vigor.

O atleta, de 26 anos, recorreu a uma substância proibida, metasterona, tendo tido três resultados positivos entre março e maio – os 10 km de Lille, a meia maratona de Praga e, finalmente, a ‘Meia’ de Lisboa, onde já correu após ter sido notificado dos primeiros resultados positivos, o que foi uma circunstância agravante.

No entanto, por ter reconhecido a infração e ter aceitado o castigo, um ano é descontado à suspensão de seis, que passam para cinco.

Renju, que não era atleta de elite do seu país, vê serem anulados os resultados obtidos desde 20 de março deste ano, o que inclui a marca que conseguiu em Lisboa, em 22 maio, bem como o título de campeão queniano de 10.000 metros.

Os casos de suspensão por doping de atletas quenianos em 2022 são já mais de 20. Em 2016, o Quénia foi colocado na categoria A da lista de vigilância de conformidade da Agência Mundial Antidopagem (AMA).

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