No dia em que fez uma visita surpresa à recém libertada cidade de Kherson, o Presidente ucraniano mostrou-se confiante de que a paz está a caminho. “Vamos devolver tudo. Vamos devolver uma vida normal. Sabemos que a paz para a Ucrânia está a aproximar-se, para todo o nosso país”, sublinhou.

O hino, o içar da bandeira e os riscos desvalorizados (“toda a gente se arrisca”): 30 minutos de Zelensky em Kherson

No habitual discurso, Volodymyr Zelensky adiantou que este é um dos temas sobre os quais vai recair a sua intervenção no “G19”, referindo-se à cimeira do G20 no que parece ter sido uma propositada exclusão da Rússia do grupo de países. “Esta é uma associação de Estados muito influentes. Esta segunda-feira, na véspera da cimeira, já foram feitas várias declarações muito significativos“, afirmou, lembrando os novos apoios e sanções anunciados pelos aliados.

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Na véspera da cimeira, os Estados Unidos anunciaram sanções contra 14 indivíduos e 28 entidades. Também o Canadá revelou que vai sancionar 23 cidadãos russos ligados aos setores da justiça e segurança, prometendo ainda um pacote militar de 500 milhões de dólares. O dia também ficou marcado por um encontro do Presidente norte-americano, Joe Biden, e chinês, Xi Jinpin, que reiteraram que “uma guerra nuclear nunca deve ser combatida”.

A cimeira do G20 vai decorrer em Bali, na Indonésia, entre os dias 15 e 16 de novembro. O líder ucraniano vai intervir no encontro através de vídeochamada, já o homólogo russo não vai marcar presença, tendo enviado no seu lugar o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov.

A alegada hospitalização de Lavrov: um “jogo político”, um simples check-up ou um problema cardíaco?