A leitura do acórdão do julgamento do processo “Operação Cavaleiro” voltou esta segunda-feira a ser adiada, confirmou à Lusa fonte do tribunal, que adiantou que a sessão foi remarcada para dia 28 de novembro, às 16h00.

Na origem deste segundo adiamento da decisão do Juízo Central Criminal de Lisboa sobre o processo, que visa o ex-diretor do Museu da Presidência e outros três arguidos, esteve o pedido de um dos advogados, devido a um impedimento de agenda com outras diligências.

Anteriormente, o acórdão teve data de leitura agendada pelo coletivo presidido pelo juiz Luís Ribeiro para 08 de novembro, mas acabou por sofrer um primeiro adiamento, num julgamento que já começou há mais de dois anos, mais precisamente em 08 de outubro de 2020.

O processo “Operação Cavaleiro” conta com quatro arguidos – Diogo Gaspar, José Dias, Paulo Duarte e Vítor Santos –, que respondem por um total de 42 crimes, entre os quais abuso de poder, participação económica em negócio, tráfico de influências, falsificação de documentos, peculato e branqueamento de capitais.

A investigação, que ficou a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, teve início em abril de 2015, na sequência de uma denúncia anónima. Em junho de 2016, a PJ efetuou buscas e apreendeu em casa de Diogo Gaspar e de amigos alguns artefactos que pertenceriam ao Museu da Presidência, com o Tribunal de Instrução Criminal a decidir levar o caso a julgamento em 10 de julho de 2019.

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