O primeiro-ministro recebeu esta terça-feira em São Bento o vice-presidente do Brasil, o general Hamilton Mourão, num encontro em que debateram as relações bilaterais e as possibilidades de investimento, designadamente no setor das energias renováveis.

Esta reunião entre António Costa e o general Hamilton Mourão aconteceu a pouco mais de um mês de este cessar funções como “vice” do Brasil e quatro dias depois de o líder do executivo português ter recebido em São Bento o presidente eleito brasileiro, Lula da Silva.

Na segunda-feira, também no âmbito da sua visita a Portugal, Hamilton Mourão encontrou-se com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve em Lisboa entre sexta-feira e sábado, no regresso da sua participação da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), que decorreu em Sharm el-Sheikh, no Egito.

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“Nós vamos recuperar esse país”. O dia em que Lula mostrou o seu “tesão pelo Brasil” a um mar de camisolas vermelhas em Lisboa

Na capital portuguesa, na sexta-feira, Lula da Silva encontrou-se primeiro com Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, e ao início da noite António Costa recebeu-o com um abraço em São Bento, fazendo também com os seus dedos um “L”, símbolo da campanha do presidente eleito do Brasil.

Na conferência de imprensa, o primeiro-ministro afirmou que “Portugal já tinha muitas saudades do Brasil” e agradeceu ao presidente eleito do Brasil por ter escolhido o país como o destino da sua primeira viagem bilateral.

“Portugal tinha muitas saudades do Brasil, há muito tempo que não estávamos juntos. E eu, pessoalmente, tinha muitas saudades do presidente Lula. Há que recuperar o tempo que perdemos, o tempo em que estivemos afastados e temos muito a fazer em conjunto”, acrescentou o chefe do executivo português.

Por sua vez, Lula da Silva disse que veio a Portugal “aprender” com o “sucesso” do primeiro-ministro e do Presidente da República português, saudando a “esperteza política” de Marcelo e os feitos políticos de António Costa.