Andy Stone, diretor da equipa de comunicação da Meta, negou esta terça-feira os rumores de que Mark Zuckerberg se estaria a preparar para se afastar da empresa no próximo ano. Essa notícia tinha sido avançada pelo site norte-americano The Leak, que se foca em reportar sobre fugas de informação dentro do mundo do entretenimento e que citou uma fonte próxima da empresa.

Poucas horas depois da publicação da notícia do afastamento, o diretor de comunicação da Meta respondeu a um utilizador que a partilhou no Twitter escrevendo: “Isto é falso.”

Segundo o The Leak, a decisão teria partido do próprio Mark Zuckerberg, atual CEO da empresa, e estaria ligada às perdas significativas de lucros sofridas em 2022.

Também este mês, Zuckerberg confirmou que a Meta, dona do Facebook e do Instagram, se preparava para iniciar uma ronda de despedimentos que afetaria 11 mil pessoas, reduzindo o tamanho da empresa em 13%.

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Zuckerberg oficializa despedimentos na Meta. Há 11 mil pessoas que vão sair da tecnológica

“Sei que isto é duro para toda a gente e lamento particularmente pelas pessoas que foram afetadas”, anunciou a 9 de novembro num comunicado, declarando que a empresa teria de se tornar mais eficiente em capital.

A par das pressões do contexto macroeconómico, os problemas na Meta ter-se-ão agravado com o foco de Zuckerberg no metaverso, projeto ligado à realidade virtual que ainda não conseguiu apresentar resultados satisfatórios para os investidores. No período do último ano, o preço das ações da empresa sofreu uma queda de 70%.

365 dias de Meta. O nome pode não fazer diferença, mas a ambição do metaverso sai cada vez mais cara a Zuckerberg