A reconstrução do Posto da GNR de Mesão Frio arrancou três anos depois de o edifício ser sido afetado por um incêndio, representando um investimento de cerca de meio milhão de euros, disse esta quarta-feira o presidente da câmara.

Em novembro de 2019, um fogo que deflagrou na zona das camaratas, no primeiro andar do Posto da GNR de Mesão Frio, no distrito de Vila Real, deixou o edifício “completamente inoperacional“.

O presidente da Câmara de Mesão frio, Paulo Silva, disse à agência Lusa que a reconstrução do edifício, instalado no centro da vila, já arrancou, devendo estar concluída até maio, junho do próximo ano.

O autarca justificou a demora no arranque desta reconstrução com os “impasses” devido aos concursos públicos que ficaram desertos, ou seja, aos quais não houve empresas concorrentes.

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Por isso, explicou, foi necessário renegociar os preços com o Ministério da Administração Interna, tendo-se conseguido um “incremento de 25% no preço base” da empreitada.

“É uma obra que orça quase meio milhão de euros e que vem resolver o problema das instalações da GNR”, salientou Paulo Silva.

De acordo com o presidente, a empreitada vai modernizar as instalações e criar melhores condições de trabalho e de conforto para os militares.

Este posto tem um efetivo de 19 guardas que, após o incêndio, foram instalados provisoriamente num edifício cedido pelo município.

Num concelho envelhecido, Paulo Silva apontou a importância da ação da GNR também na segurança e apoio à população que vive mais isolada.

“E, para além disso, a ordem pública na própria vila. Não é pensável sequer existir uma sede de concelho que não tenha uma força policial e ainda por cima bem localizada, no centro da vila. É importante para nós mantermos aqui as forças de segurança”, referiu o autarca.

A Secretaria-Geral da Administração Interna, a GNR e a Câmara de Mesão Frio celebraram um contrato de cooperação interadministrativo para a concretização da obra naquele posto.