O médio Bernardo Silva assumiu, este domingo, não saber o que esperar do Uruguai, no encontro da segunda jornada do Grupo H do Mundial2022, mas mostrou-se confiante na “base construída para Portugal poder chegar longe”. E garantiu que, mais do que as exibições individuais, a sua preocupação é a vitória coletiva.

“O Uruguai tem um ponto. Não sabemos se vem à procura de pressionar mais alto ou se vem dar mais iniciativa de jogo. É diferente do Gana e é estar preparado para qualquer cenário. Podem dar iniciativa e no final arriscar, ou começar logo a pressionar. Reagir da melhor maneira às dificuldades que nos puserem”, declarou durante a conferência de imprensa de antevisão do jogo de segunda-feira, no Estádio Lusail.

Contudo, independentemente da forma como a equipa de Diego Alonso se vai apresentar, o jogador do Manchester City, de Inglaterra, confia na base até aqui construída pelos lusos. “A base que esta seleção tem vindo a construir é a base correta para chegarmos longe nesta competição. Seguimos confiantes com o trabalho que temos feito”, expressou.

O médio sul-americano Fede Valverde, que se notabilizou ao serviço do Real Madrid, mereceu elogios do português, que destacou as suas qualidades. “Um jogador difícil de travar, que trabalha muito para a equipa, muito forte fisicamente e que conhecemos bem. Atualmente é um dos melhores médios do mundo, não só com bola, mas também sem bola, porque faz movimentos de sacrifício para criar espaços para os companheiros. Obviamente que pode criar algumas dificuldades”, analisou.

Bernardo Silva deu ainda o mote para anular as adversidades uruguaias, nomeadamente quando Portugal perder, eventualmente, a posse de bola. “[Precisamos] de segurança na circulação, de ter reação à perda, saber que estamos a atacar e, se perdemos a bola, controlar os jogadores que estão nas costas, que são perigosos e que podem causas danos”, explicou.

Já quando questionado sobre uma possível diminuição da sua importância no jogo de Portugal, o médio foi claro: “Tento responder dentro de campo ao que o jogo pede. Fiquei satisfeito com a minha exibição contra o Gana, porque acho que nos momentos em que a equipa precisou, estive lá. Se marco menos golos ou se faço menos assistências, cabritos e fintas, isso é pouco relevante. Quero é que Portugal ganhe.

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