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Brincar: a linguagem universal e que faz tão bem

Este artigo tem mais de 1 ano

Ainda que falem línguas diferentes, as crianças saberão sempre entender-se, sobretudo se tiverem brinquedos por perto. Além de linguagem universal, brincar contribui ainda para que cresçam saudáveis.

Duas crianças entram numa sala e o que fazem, se não falam a mesma língua nem se conhecem? Não, isto não é o início de uma anedota, mas o mais certo é sorrirmos com o que acontece depois. E isto porque, invariavelmente, brincar será a resposta de ambas, especialmente se houver brinquedos disponíveis. E ainda bem que é essa a resposta, pois se tal acontecer é sinal de que as crianças são saudáveis e reagem à situação com os recursos de que dispõem. Sim, brincar é mesmo a reação mais sã que os mais pequenos podem dar numa situação como a que descrevemos e que testámos com os brinquedos Lidl, tal como é possível constatar neste vídeo, em que a resposta foi um diálogo em… Lidlês.

Fundamental para crescer e aprender

Que o brincar é fundamental para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, é hoje consensual e amplamente defendido por diversos autores. Ainda assim, o que se verifica é uma tendência para que os mais novos, com agendas muito preenchidas de atividades e solicitações, tenham cada vez menos tempo livre para, muito simplesmente, brincarem. O alerta tem vindo a ser feito por diversos especialistas, nomeadamente, por Carlos Neto, professor recentemente jubilado da Faculdade de Motricidade Humana, que tem contribuído para sensibilizar a sociedade para esta questão, apelando à necessidade de se promover a brincadeira entre os mais novos, estimulando a sua autonomia, a exploração de ambientes e a interação com os outros. Tal como referiu em entrevista ao Observador, “todos os estudos têm vindo a demonstrar que na infância, até aos 10/12 anos de idade, é absolutamente essencial brincar para desenvolver a capacidade adaptativa, quer do ponto de vista biológico quer do ponto de vista social.”

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Nas palavras do investigador, com imensos trabalhos publicados sobre o tema, “as crianças brincam porque procuram aquilo que é difícil, a superação, a imprevisibilidade, aquilo que é o gozo, o prazer”. Ou seja, se os adultos lhes retiram isso, estão a contribuir para o crescimento de uma geração de “crianças superprotegidas, crianças que não têm tempo suficiente para brincar e crianças que não têm tempo nem espaço para exprimir o que são os seus desejos”, sublinhou.

E se os pediatras receitassem brincadeiras?

O papel desempenhado pela brincadeira no processo de desenvolvimento dos mais novos é também destacado pelos autores do estudo “The Power of Play: A Pediatric Role in Enhancing Development in Young Children”, publicado na revista Pediatrics, da responsabilidade da Academia Americana de Pediatria. Segundo os investigadores, “brincar com os pais e colegas constitui uma oportunidade única para [a criança] promover capacidades socio-emocionais, cognitivas, de linguagem e autorregulação”. Da mesma maneira, “o brincar contribui para a formação de relações seguras, estáveis e estimulantes com os cuidadores”, referem os investigadores no mesmo relatório, propondo mesmo que o documento possa fornecer a informação de que os pediatras necessitam não só para “promoverem os benefícios do brincar”, mas até para “passarem prescrições” para as crianças brincarem, à semelhança de um tratamento médico.

Porque é que brincar faz bem?

Mas afinal, como é que o brincar contribui mesmo para um desenvolvimento salutar dos mais novos?

1. Compreensão do mundo real

Uma das dimensões mais exercitadas nas brincadeiras é o faz-de-conta. Quando a criança usa a imaginação para desempenhar papéis que observa nos adultos, não só estimula a criatividade como acaba por compreender o mundo real em que vive, desenvolvendo competências para se movimentar e interagir com os outros. Desta forma, é comum que um dia estejam a cozinhar refeições, noutro dia sejam bombeiros ou aviadores, noutras ocasiões sejam professores, médicos, ou pais e mães a cuidar dos seus filhos. Para ajudar ao faz-de-conta, ajuda que tenham à disposição brinquedos que ponham a imaginação a trabalhar, como por exemplo, um cockpit de avião, uma cozinha em miniatura ou bonecos bebés que choram, riem e falam.

2. Mais empatia e cooperação

Brincar ao faz-de-conta permite ainda que as crianças treinem a troca de papéis e aprendam a colocar-se no lugar do outro, resultando daqui um exercício contínuo de empatia, respeito mútuo, cidadania e cooperação. Por exemplo, se o boneco bebé chora muito, é possível que percebam melhor como se sentem os pais quando eles próprios fazem birras.

3. Solução de problemas

Quanto mais brincam, mais as crianças exercitam as suas capacidades de planeamento e estratégia, bem como de estabelecer e alcançar objetivos. Desta forma, treinam-se a negociar e a solucionar os diferentes problemas com que se deparam, além de que interiorizam regras sociais, aprendendo como estas podem e devem integrar-se na resolução dos desafios. Ofereça-lhes, por exemplo, uma loja em miniatura e observe todas as dinâmicas que ali se desenvolvem nas interações de compra e venda a fingir.

4. Expressão de sentimentos

Ao interagirem com os pares e os pais ou professores em contextos fictícios, a criança aprende a expressar emoções e sentimentos, começando por fazê-lo em situações de faz-de-conta e assim ganhando confiança para, posteriormente, levarem a aprendizagem para as experiências concretas do dia a dia.

5. Combate ao sedentarismo

Inúmeros estudos apontam para esta conclusão: quanto mais brincam, menos sedentárias as crianças se tornam e maior probabilidade há de se manterem afastadas do excesso de peso. Brincar ao ar livre, nomeadamente, através da exploração da natureza, é crucial para esta dimensão, mas também em casa é possível aguçar a atividade das crianças, estimulando a sua curiosidade, interação e proatividade.

6. Mais felicidade

As crianças mais felizes são aquelas que mais brincam, disto não restam dúvidas, e diversas investigações sugerem que a privação de brincadeira está associada ao aumento da prevalência de problemas como a perturbação de hiperatividade e défice de atenção, por exemplo. Ao mesmo tempo, sabe-se – e basta observar crianças a brincar para o perceber – que brincar estimula a alegria, o sentido de humor e o pensamento otimista. E que tal aceitar o pequeno-almoço de brincar que o seu filho preparou para si hoje?

7. Desenvolvimento da linguagem

A melhoria das competências linguísticas é outra dimensão crucial que se observa entre as crianças que brincam e, se dúvidas houvesse, estas rapidamente se dissipariam ao ouvirmos crianças que dialogam numa brincadeira, sobretudo quando brincam ao faz-de-conta. Confirma?

8. Sistema imunitário reforçado

Sabe-se que brincar ao ar livre é importante para estimular o sistema imunitário das crianças, devido ao contacto com os germes presentes na terra, por exemplo. Mas a verdade é que brincar com outras crianças em geral – seja dentro ou fora de portas – é imprescindível para a imunidade dos mais novos, já que o contacto físico favorece (como os pais bem sabem e tantas vezes lamentam) o contágio com uma enorme profusão de vírus e bactérias, o que acaba por robustecer a capacidade de o organismo se defender destes microrganismos.

Brinquedos Lidl: vamos brincar?

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Há um mundo de brinquedos didáticos à espera das suas crianças no Lidl, para as ajudar a estimular a imaginação e a crescer ainda mais saudáveis e felizes. Já conhece? Imagine uma cozinha de brincar onde não falta nada, para que eles possam preparar uma refeição inventada, servi-la aos seus convidados, e ainda lavar a loiça no final. E por falar em loiça, não acha que eles vão divertir-se imenso com um dos vários conjuntos de culinária disponíveis para preparar um pequeno-almoço memorável composto por torradas, ovos estrelados e até panquecas?

Quando o objetivo é dar asas à imaginação, não pode faltar um supermercado, como o do Lidl. Afinal, quem não se lembra de brincar às lojas quando era pequeno? Com vários produtos à disposição dos mini clientes, e cestos para transportar as compras, eles vão poder passar os artigos na caixa registadora e pesar os legumes, sendo que os clientes até têm à sua disposição um leitor de cartões para pagamento das compras!

Bonecos que choram, riem e falam são também brinquedos “obrigatórios” para qualquer criança, assim os cockpits de carro e de avião, e as eternas pistas de comboio. Dá vontade de brincar com eles, não dá? Conheça estes e outros brinquedos aqui.

Brinquedos que também protegem o ambiente

Tendo em conta os inúmeros benefícios que o brincar oferece às crianças, é importante garantir que estas têm acesso a brinquedos criados com o objetivo de os acompanhar nessa incrível viagem, através da imaginação e do faz-de-conta. Mas, ao contrário do que tantas vezes se pensa, não é necessário que os brinquedos sejam muito complexos, cheios de luzes e sons. Bem pelo contrário. Quanto mais simples, mais adequados são, pois desta forma a criatividade acaba por ser estimulada e a necessidade de interação com os outros aguçada.

Se os brinquedos forem feitos de materiais naturais, como a madeira, tanto melhor. A este propósito, o destaque vai para os brinquedos disponibilizados pelo Lidl, que não só cumprem todos os critérios relacionados com a segurança dos materiais com que são feitos, como ainda obedecem aos mais elevados requisitos de qualidade e proteção ambiental. Com efeito, desde 2020, todos os produtos de madeira e papel da marca Lidl são produzidos a partir de fontes de fibra de madeira reciclada ou de fontes certificadas, como a FSC, garantindo que a madeira utilizada provém de florestas com uma gestão sustentável. Além disso, esta é uma garantia de que os ecossistemas estão protegidos e que as pessoas que trabalham nas florestas têm acesso a educação, segurança e remuneração adequadas. É por isso que os brinquedos do Lidl têm o selo FSC, atribuído pelo The Forest Stewardship Council, uma organização global, sem fins lucrativos, que se dedica a promover a gestão responsável das florestas em todo o mundo.

O Lidl propôs-se ainda a que, em 2025, todas as embalagens primárias, secundárias e terciárias sejam de fontes FSC, PEFC e /ou recicladas. E isto é de crucial importância, pois em causa está a proteção do ambiente, garantindo que as nossas crianças – que hoje vemos brincar, felizes e despreocupadas – possam beneficiar de um planeta verde e saudável no futuro. E agora… vamos brincar?

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