O inglês Ross Brawn, diretor técnico da Fórmula 1 desde 2017, anunciou esta segunda-feira que se retira, aos 68 anos, depois de uma bem sucedida carreira de mais de 40 anos na categoria máxima do automobilismo.

“É o bom momento. Fizemos a maior parte do trabalho e agora estamos num período de consolidação. Um novo regulamento técnico vai chegar em 2026, por isso, o melhor é que o próximo grupo de pessoas assuma esse desafio”, explicou, no site da F1, na sua coluna de opinião. Ross Brawn diz ter adorado “cada minuto” dos seus 46 anos de carreira.

“Tive a sorte de ter trabalhado com várias grandes equipas, grandes pilotos e grandes pessoas. Agora, vou ver a F1 no meu sofá, como adepto”, escreveu ainda o engenheiro inglês.

Entre 1992 e 1996, foi diretor técnico da Benetton, então com Michael Schumacher como principal piloto. Continuou com o heptacampeão mundial alemão na Ferrari, de 1997 a 2006. O passo seguinte foi a criação da sua escuderia própria, a Brawn Grand Prix, após comprar a BAR-Honda. No único ano de existência, conseguiu ser campão, com o piloto inglês Jenson Button.

Após vender a escuderia à Mercedes, o que serviu de porta de entrada para o regresso da marca alemã à F1, afastou-se discretamente, um ano antes do primeiro título mundial de Lewis Hamilton, em 2013.

A partir de 2017 regressa ao circo agora como diretor técnico da F1, com a compra desta por parte dos norte-americanos da Liberty Media. Nos últimos tempos, chegou a ser apontado como possível substituto de Mattia Binotto, na Ferrari.

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