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O secretário-geral da NATO admitiu esta terça-feira que a Europa tem que estar preparada para receber mais refugiados da Ucrânia, defendendo que a Rússia está a atingir infraestruturas críticas naquele país para infligir “o máximo sofrimento possível”.

Claro que temos que estar preparados para mais refugiados atravessarem o resto da Europa. Isto é uma guerra, é uma guerra brutal e há um ataque deliberado a serviços críticos: aquecimento, luz, água, gás. E claro que o objetivo disso é infligir o máximo de sofrimento possível aos civis ucranianos para tentar quebrar o seu compromisso e a sua unidade contra a invasão da Rússia”, declarou Jens Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO falava aos jornalistas à entrada da reunião do Conselho do Atlântico Norte, principal organismo de decisão política da NATO, que vai juntar terça e quarta-feira ministros dos Negócios Estrangeiros no Palácio do Parlamento, em Bucareste, capital da Roménia.

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O líder norueguês salientou que já milhões de pessoas se viram forçadas a abandonar a Ucrânia desde o início da guerra em fevereiro, muitas delas com destino à Roménia, país fronteiriço, “perto de três milhões”, sublinhando a importância desta reunião ter lugar em Bucareste.

Stoltenberg mostrou-se “absolutamente certo” de que o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, “não vai ser bem sucedido” e que os civis, as forças armadas e os líderes ucranianos “não vão quebrar”.

“Estes ataques brutais contra infraestruturas críticas civis só estão a encorajar os Aliados a fazer ainda mais, porque temos que garantir que a Rússia não ganha”, vincou.