A população empregada está a descer há três meses consecutivos e fixou-se, em outubro, nos 4,881 milhões de pessoas. Já os desempregados diminuíram em outubro depois de uma subida em setembro.

Feitas as contas, segundo os dados revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego em outubro manteve-se face a setembro, nos 6,1%, o que representa uma quebra de 0,2 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2022, apesar do abrandamento da economia no terceiro trimestre em termos homólogos (4,9%) face ao segundo trimestre do ano (7,4%).

Tanto a população empregada como a desempregada desceram em relação ao mês anterior, setembro, que ainda foi um mês marcado pela atividade de verão (0,2% e 0,7%, respetivamente). Já em relação a outubro do ano passado, há mais empregados (0,7%) e menos desempregados (-3,5%).

A população empregada está a descer há três meses consecutivos, fixando-se, em outubro, nos 4,881 milhões de pessoas. Também a população desempregada diminuiu depois de três meses a subir.

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Quer isto dizer que a população ativa também caiu em relação ao mês anterior (-0,2%, menos 10,2 mil pessoas), mas aumentou face a outubro de 2021 (mais 0,5%, 24,7 mil pessoas), o que foi acompanhado pelo acréscimo dos empregados, “que mais do que compensou a diminuição da população desempregada”.
Da mesma forma, os inativos diminuíram 48,9 mil pessoas (-1,9%), devido, sobretudo, à diminuição do número de trabalhadores que não estão disponíveis para trabalhar e que não procuraram emprego.

A taxa subutilização de trabalho (que inclui inativos e trabalhadores em part-time) situou-se em 11,4%, mais 0,1 p.p. do que no mês anterior, mas inferior em 0,3 pontos face a um ano antes.

No terceiro trimestre do ano, juntando, portanto, os meses de julho, agosto e setembro, a taxa de desemprego tinha subido para 5,8% face ao trimestre anterior (5,7%), mas caiu 0,3 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2021.