A economia brasileira cresceu 0,4% no terceiro trimestre do ano face ao anterior, a quinta subida consecutiva, embora tenha desacelerado face ao crescimento de 1% registado no trimestre anterior, anunciou esta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o mesmo trimestre de 2021 o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,6%.

No acumulado nos quatro últimos trimestres, até setembro de 2022, o PIB brasileiro cresceu 3%.

Nos três primeiros semestres do ano, a economia brasileira registou uma subida de 3,2% face ao mesmo período de 2021.

Segundo o IBGE, o crescimento no terceiro trimestre da maior economia da América Latina foi impulsionado principalmente pelo setor dos serviços, responsável por quase 70% do PIB e que cresceu 1,1% face ao segundo trimestre.

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Já a indústria cresceu 0,8% e a agropecuária caiu 0,9%.

“Os serviços já vinham se recuperando há algum tempo graças à retomada das atividades presenciais, cuja demanda estava reprimida desde a pandemia”, explicou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE num comunicado.

Os dados estão em linha com as previsões de economistas, que projetam um crescimento para este ano da economia brasileira de 2,8%.

Entre julho e setembro, o consumo das famílias brasileiras cresceu 1%, o consumo do Governo brasileiro registou um aumento de 1,3% e os investimentos subiram 2,8%.

Já as exportações brasileiras cresceram 3,6% enquanto as importações saltaram 5,8%, segundo o IBGE.

Em valores correntes, a geração de riqueza na economia atingiu 2,5 biliões de reais (cerca de 468 mil milhões de euros) entre julho e setembro, 1,4% acima do pico registado em 2014.

Apesar de a subida do PIB ter perdido força no terceiro trimestre, o PIB alcançou o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996, segundo o IBGE.