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Sustentabilidade: o motor para o futuro

Este artigo tem mais de 1 ano

No dia 22 teve lugar, no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, a apresentação do Relatório de Sustentabilidade da Tabaqueira. Uma manhã de partilhas, objetivos e olhos direcionados para o futuro.

Fundada em 1927, a Tabaqueira afirma-se como uma das maiores empresas do país. Declarando-se como um pilar da economia nacional, a vontade é a de, desde o seu início, fazer mais e melhor a cada ano que passa. Foi precisamente nesse sentido que na passada terça-feira, dia 22 de novembro, foi apresentando o Relatório de Sustentabilidade referente ao ano de 2021. Os resultados foram expostos, mas, mais do que isso, foram partilhados os esforços feitos para que um futuro melhor e mais sustentável se torne cada vez mais possível.

As boas-vindas foram dadas por Marcelo Nico, Diretor-Geral da marca. Com a missão de apresentar alguns dos dados do Relatório, o Diretor começou por colocar ao público algumas questões: “Qual é o futuro que queremos deixar para as gerações futuras? Que tipo de empresa queremos ser? É no futuro que temos de pensar quando falamos em sustentabilidade”.

Desde 2016 com os esforços direcionados para um mundo sem fumo, o caminho da Tabaqueira tem sido traçado nesse sentido. “O primeiro aspeto da nossa sustentabilidade é apresentar melhores produtos como alternativa aos consumidores. Queremos apresentar produtos alternativos que sejam comprovados como cientificamente menos nocivos”, afirma o Diretor. E a verdade é que os números falam por si. De acordo com os dados presentes no Relatório, no final de 2021, o número de utilizadores de produtos sem combustão e sem fumo ascendia a mais de 300 000. Já no mundo, este valor aumenta para os 21,7 milhões. Ainda nesse ano, várias foram as iniciativas para prevenir a eliminação indevida de resíduos de filtros e 39 mil cinzeiros portáteis foram distribuídos a fumadores.

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Mas as mudanças não ficam por aqui. Para além do impacto do produto e ambiental, é de salientar a sustentabilidade social que caracteriza a empresa. E aqui destacam-se esforços como: 42% de mulheres em cargos de gestão local em 2021, redução do número de acidentes de trabalho e, ainda, a Certificação de Igualdade Salarial. “Não podemos falar realmente de sustentabilidade sem falar da empresa que somos mas, acima de tudo, da empresa que queremos ser”, reforça Marcelo Nico, acrescentando em seguida: “A sustentabilidade tem de estar no centro de toda a nossa atividade. E esta sustentabilidade não reside apenas de redução da nossa pegada em alguma coisa, tem de ser uma mudança na nossa forma de trabalhar. Só poderá acontecer quando for sentida por todos nós”.

Relatório apresentado, sobrou ainda tempo para terminar a manhã com um debate. “A Sustentabilidade como Motor de Desenvolvimento” foi o tema e contou com a participação de Joana Garoupa, Marketeer e autora do “Manual de Sobrevivência para o Mundo Corporativo”, Nuno Moreira da Cruz, Executive Director – Center for Responsible Business & Leadership da Católica Lisbon School of Business and Economics, e moderação de Joana Petiz, Subdiretora do Diário de Notícias. Aqui, o objetivo foi o de perceber de que forma as empresas se relacionam com o tema da sustentabilidade. O que já foi feito, o que ainda falta fazer e que impacto tem, ou deve ter, esta temática no mundo corporativo.

“Eu acredito que as empresas estão mais sensibilizadas para este tema da sustentabilidade, com a noção de que há muitas coisas que ainda precisam de ser feitas. As empresas sabem que precisam de fazer coisas e que essas coisas são coisas profundas. A grande dificuldade que eu sinto é como é que se traduz isso para as pessoas. Porque as pessoas, no geral, não estão dispostas a ouvir esta conversa vinda das empresas. E é aí que surge o desafio”. Quem o disse foi Joana Garoupa. Para a Marketeer, a esta questão junta-se a da legitimidade das empresas aos olhos dos consumidores: “Uma coisa é a reputação que a empresa tem e aquilo que pode fazer e outra coisa é aquilo que as empresas, enquanto corporações, querem fazer. E eu acho que o consumidor parte do pressuposto de que as empresas estão a fazer esses esforços e que se não os fazem, têm de o fazer. O consumidor quer saber como é que vai melhorar a sua vida através dos produtos e serviços que determinada empresa lhe pode oferecer”.

Para Nuno Moreira da Cruz, a relação dos consumidores com o tema da sustentabilidade é óbvia e vai além qualquer fronteira. “Independentemente da localização geográfica, da geração, do rico ou pobre, a verdade é que todo o consumidor se está a posicionar numa base de maior consciencialização para esta temática”, declara, reforçando em seguida a importância de se falar da sustentabilidade, na sua forma mais alargada: “Temos de ter consciência que quando nós dizemos que uma empresa responsável é uma empresa que tem a sustentabilidade no core do seu negócio, estamos a falar de sustentabilidade económica, social e ambiental. Estamos a falar das três. Mas é importante perceber que temos de começar pela económica porque sem ela não existe mais nada. Mas é cada vez mais verdade, e as empresas sabem, que se não houver preocupações ambientais, deixa de existir mundo. Este é o grande desafio que as empresas têm”. E porque o futuro é já amanhã, deixa o alerta de que não “é o planeta que se vai extinguir, somos nós. Esta nova geração sabe e serão eles os afetados”.

Se há algo que ficou claro é que empresas e consumidores estão cada vez mais alerta para a necessidade de se colocar a sustentabilidade no centro de todas as ações e debates. Esta é uma missão que se quer para ontem e que obriga a que todos os esforços sejam traçados nesse sentido.

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