O cronómetro marcava 42 minutos do jogo entre França e a Polónia quando a violação de uma das leis de jogo – a 4 no caso – por parte do defesa francês Jules Koundé foi detetada. O jogador do Barcelona entrou em campo com um fio de ouro ao pescoço e foi obrigado a pedir ajuda a um dos elementos da equipa técnica para o retirar, depois de ter sido chamado à atenção por um dos elementos da equipa de arbitragem.

O fio já tinha surgido nas imagens televisivas, mas aparentemente a sua presença escapou à atenção de toda a gente, incluindo o selecionador francês, Didier Deschamps, que não poupou críticas ao seu jogador. “Koundé não podia ter começado o jogo com o fio posto. Não sei o que é que ele tem no colar, sei que é um pouco supersticioso e também o usa nos treinos. Não sei qual o significado do fio para ele, mas disse-lhe que teve muita sorte em eu não o ter apanhado à minha frente naquele momento”, confessou o técnico após o jogo.

A lei 4 das Leis de Jogo tem como objeto o “equipamento dos jogadores”. Logo no artigo 1, relativo à segurança, fica definido que estes “não podem usar “equipamento ou qualquer artigo que seja perigoso. “É proibido o uso de qualquer tipo de jóias (colares, anéis, pulseiras, brincos, fitas em couro ou plástico, etc.), devendo ser retiradas antes do início do jogo. Não é permitido o uso de fita adesiva para as cobrir. Os jogadores devem ser inspeccionados antes do início do jogo e os suplentes antes de entrar em jogo”, define-se ainda.

A mesma lei esclarece que os jogadores devem ser inspecionados antes do início do jogo – não se sabe como escapou o fio de ouro à vistoria – e os suplentes antes de entrarem no terreno de jogo. “Se um jogador estiver a usar uma peça de vestuário ou jóia não autorizada/perigosa, o árbitro deve ordenar ao jogador” que ou “retire o artigo em questão ou saia do terreno de jogo, na próxima interrupção” do mesmo, “se ele não puder ou não quiser retirá-lo”. Caso o atleta recuse, deve ser advertido. Koundé escapou ao amarelo ao retirar o colar prontamente.

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