O homem mais rico do Mundo, Elon Musk, diz que existe um “risco bastante significativo” de que “algo de mal” lhe venha a acontecer, como, “literalmente, ser baleado“. Depois de comprar a rede social Twitter e de, nos últimos dias, divulgar os chamados “Twitter Files” – um conjunto de informações que apontam para práticas de censura que existiam na rede social –, Elon Musk diz que nesta fase é melhor não fazer planos de “passear de carro descapotável em paradas”, uma referência ao assassinato de JFK.

As declarações de Musk foram feitas num fórum do Twitter Spaces, onde o patrão da Tesla e da SpaceX falou sobre as primeiras informações divulgadas com o rótulo dos “Twitter Files”, que apontam para que tenha sido travada a disseminação de conteúdos relacionados com o famigerado computador portátil perdido por Hunter Biden, filho do atual Presidente americano, durante a campanha eleitoral para as Presidenciais de 2020.

“No final de contas, só queremos ter um futuro em que não somos oprimidos, em que o nosso discurso não é suprimido”, disse aos ouvintes, explicando porque é que divulgou aqueles materiais. Musk acrescentou, porém, que estas iniciativas o colocam numa posição de vulnerabilidade: “Honestamente, o risco de que algo de mal me aconteça, por exemplo literalmente ser baleado, é bastante significativo“.

Claramente não vou protagonizar quaisquer aparições em carros descapotáveis, em paradas, deixem-me pôr as coisas assim”, afirmou Musk, referindo-se à morte de Kennedy.

Musk acrescentou que “não é difícil matar alguém, se alguém quiser fazê-lo, pelo que tenho esperança que não me façam isso“. “Espero que o destino me sorria e isso não me aconteça, mas claramente existe algum risco de isso acontecer”, acrescentou.

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Neuralink investigada por alegados maus-tratos a animais

No mesmo dia, a Reuters noticiou, também, que a empresa Neuralink – uma empresa ligada aos dispositivos médicos controlada por Musk – está a ser alvo de uma investigação federal relacionada com queixas internas que denunciam que não estão a ser cumpridos os procedimentos legais de respeito pelos animais envolvidos em testes.

Segundo a informação da Reuters, funcionários da empresa alegam que os testes em animais estão a ser feitos de forma apressada, sem respeito pelas regras, o que leva a sofrimento e mortes desnecessárias em animais. Em particular, as queixas estarão relacionadas com a investigação de um implante cerebral que poderá ajudar pessoas paralizadas a caminhar, além de curar ou melhorar outras doenças neurológicas.

A investigação já foi aberta há alguns meses, segundo a Reuters, mas apenas foi conhecida na noite de segunda-feira.