As autoridades chinesas voltaram a aliviar as restrições impostas devido à pandemia. A partir desta terça-feira, em Pequim, deixa de ser necessário apresentar um teste negativo à Covid-19 para frequentar locais públicos. O acesso a supermercados, centros comerciais, escritórios, parques ou aeroportos já não está dependente de um resultado negativo, no entanto as pessoas precisam de digitalizar os seus dados de saúde para usufruir dos espaços.

Através do QR code, foi desenvolvido um sistema de segurança. Ao entrarem nos locais públicos, através do telemóvel, as pessoas digitalizam os seus registos de saúde. Assim, as autoridades chinesas conseguem ter um controlo do movimento da população, sendo mais fácil rastrear um surto.

Há mais de uma semana que milhares de pessoas protestam contra as restrições impostas devido à pandemia. Um fogo mortal num prédio incendiou os ânimos da população chinesa e intensificou as manifestações no país.

Depois de terem abandonado a exigência de um resultado negativo para a utilização de transportes públicos, a partir desta terça-feira, não há qualquer impedimento para se ter acesso a comunidades residenciais ou vilas, de acordo com o China Dayli.

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Um PCR negativo — realizado com 48 horas de antecedência — vai continuar a ser obrigatório para se usufruir de determinados locais fechados, como cafés, bares, lares de idosos, jardins de infância ou escolas. Aliás, muitos destes espaços ainda estão fechados em Pequim.

O comunicado do governo da capital chinesa esclarece ainda que a população deve usar máscara e reduzir aglomerações. A verificação dos resultados dos testes é uma medida de controlo e prevenção da Covid-19 imposta há meses.

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