Neymar deixou em aberto o futuro na seleção brasileira após a eliminação do Brasil do Campeonato do Mundo, esta sexta-feira, assumindo que a derrota deixou uma mágoa que vai durar muito a passar e que o jogo se tornou “num pesadelo”. “Sinceramente, não sei. Acho que falar agora é ruim porque a cabeça está quente, não estou raciocinando direito. Falar que é o fim estaria me precipitando, mas também não garanto nada. Vamos ver o que acontece daqui para frente”, disse aos jornalistas, citado pela Globo, reforçando: “Quero pegar esse tempo para pensar na Seleção, pensar no que quero para mim. Não fecho as portas para a Seleção, também não digo 100% que vou voltar.

O Brasil perdeu, nas grandes penalidades, frente à Croácia e com isso morreu o sonho do “hexa”. O afastamento deixou Neymar visivelmente abalado e o jogador não teve dúvidas em confessar que esta é “uma derrota que vai doer durante muito tempo”. “Parece que é um pesadelo. Não dá para acreditar no que está acontecendo. Por isso, é tão triste”, continuou, para depois agradecer aos adeptos brasileiros “o apoio, carinho e respeito com todos os companheiros”.

“Não existe culpado, ganhamos juntos e perdemos juntos”

Nas declarações aos jornalistas no final do jogo, Neymar falou ainda sobre o facto de não ter marcado nenhuma grande penalidade na decisão final, explicando, tal como fizera o treinador, Tite, que lhe estava destinado o quinto penálti. Porém, a eliminatória “fechou” antes. Para o jogador do PSG, que foi visto a apoiar Rodrygo que falhou logo o primeiro pontapé da marca dos 11 metros, a alteração da ordem não alteraria o cenário. Além disso, a derrota é da equipa e não de apenas um jogador”, assegurou. “É difícil falar agora, não quero falar nada sem ver os lances, tudo que aconteceu no jogo. Não existe culpado, ganhamos juntos e perdemos juntos.

Uma certeza Neymar tem: o Brasil não merecia sair tão cedo da competição no Qatar. “Hoje não foi um dia de felicidade e sim de tristeza. Infelizmente, num jogo injusto a gente acabou sendo eliminado. Agora é botar a cabeça no travesseiro, abraçar a família. Só eles podem nos confortar agora”, rematou.

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