“Um ser humano encantador com tempo para todos e uma sabedoria que era ao mesmo tempo profunda e acessível.” É assim que os colegas de banda Rollo e Sister Bliss descrevem Maxi Jazz, o vocalista dos Faithless que morreu aos 65 anos. As causas da morte não foram divulgadas.
A notícia foi dada no Facebook do grupo, este sábado. “Estamos devastados por anunciar que Maxi Jazz morreu na noite passada. Foi um homem que mudou as nossas vidas de tantas formas. Ele deu um significado e mensagem próprios à nossa música. Também era um ser humano encantador com tempo para todos e uma sabedoria que era ao mesmo tempo profunda e acessível. Foi uma honra e, claro, um verdadeiro prazer trabalhar com ele”, lê-se na mensagem.
Os colegas de coletivo também lembram como era um “letrista brilhante, um DJ, Budista, uma magnífica presença de palco, amante de carros, falador interminável, uma pessoa bela, bússola moral e génio”.
Maxi Jazz integrava os Faithless desde a fundação, em 1995. Um ano depois foi lançado o primeiro álbum, Reverence, e o mais recente saiu em 2020, All Blessed. Do portefólio da banda britânica de música eletrónica fazem parte temas como “Insomnia”, “God is A Dj” ou “Muhammed Ali”. Os Faithless marcaram presença nalguns dos maiores festivais de música, incluindo em Glastonbury.
Segundo a Sky News, não foi divulgada a causa da morte do artista.
Maxi Jazz (nome artístico de Maxwell Fraser) nasceu em Brixton, Inglaterra, em 1957 e além da participação nos Faithless também enveredou por uma carreira a solo. Liderou outras bandas como Maxi Jazz e The E-Type Boys.
Fez digressão com os UB40, que no Twitter lembraram como era um “tipo encantador” que “desapareceu cedo demais”. “Mas finalmente Maxi podes descansar”, dizem.
A lovely guy, again who has gone too soon, but finally Maxi you can get some sleep.
R.I.P Maxi
Big Love
UB40???? @MattMC40 pic.twitter.com/lQsRteuH62
— UB40 (@UB40OFFICIAL) December 24, 2022
Maxi Jazz também colaborou com Robbie Williams ou Jamiroquai.