A Câmara Municipal de Oeiras disponibilizou um formulário para que as vítimas das cheias que afetaram durante este mês o concelho possam dar conta dos prejuízos, divulgou esta terça-feira, 27 de dezembro, o município presidido por Isaltino Morais.

Numa nota publicada na rede social Facebook, o município de Oeiras, no distrito de Lisboa, refere que está a fazer o levantamento dos prejuízos decorrentes das cheias, que afetaram sobretudo a zona baixa de Algés, e que disponibilizou para o efeito um documento para “avaliação individual das perdas de cada munícipe”.

“Caso seja um dos lesados pelas cheias, descarregue e preencha devidamente o formulário. O preenchimento deste documento será avaliado após a sua receção”, refere a publicação da autarquia.

O formulário está disponível no ‘site’ da internet da Câmara Municipal de Oeiras.

“O município de Oeiras tem realizado todos os esforços para repor a normalidade nas zonas mais afetadas, tendo criado equipas multidisciplinares com o objetivo de acompanhar no terreno os lesados pelas cheias, disponibilizando ainda apoio através do Gabinete de Apoio Local da Baixa de Algés”, sublinha também a autarquia.

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O contacto para o Gabinete de Apoio Local da Baixa de Algés pode ser feito entre as 09:30 e as 12:00 e as 14:30 e as 17:00, através do número 218213167.

Em alternativa, os interessados poderão recorrer a atendimento presencial, deslocando-se a este gabinete, localizado na Avenida Combatentes da Grande Guerra, 58-R/C, em Algés.

A Câmara Municipal de Oeiras aprovou há uma semana um fundo de apoio de 1,5 milhões de euros para o comércio local afetado pelas inundações provocadas pela intensa precipitação, entre os dias 07 e 08 de dezembro, no concelho. O concelho foi novamente afetado por chuva forte e persistente na madrugada de 13 de dezembro.

No dia 15, a autarquia estimou danos superiores a 12 milhões de euros, ao nível das infraestruturas municipais e em estabelecimentos comerciais.

As chuvas intensas e persistentes que caíram em dezembro, com particular impacto na Área Metropolitana de Lisboa e no Alentejo, deixaram dezenas de desalojados, estradas cortadas e prejuízos de milhões de euros, havendo ainda uma vítima mortal a registar.

Entre os dias 7 e 15, a Proteção Civil contabilizou 88 desalojados. O Governo visitou alguns locais afetados e pediu um levantamento dos danos até final do ano para agilizar mecanismos de apoio.

Algumas autarquias já adiantaram estimativas dos prejuízos: Loures, por exemplo, indicou mais de 20 milhões de euros.