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Foi o primeiro discurso noturno de Volodymyr Zelenky este ano. Este domingo, dia 1 de janeiro de 2023, o Presidente da Ucrânia destacou o “sentido de união, autenticidade e vida” da Ucrânia, que disse contrastar “drasticamente” com o “medo que prevalece na Rússia”.

Para Zelensky, os russos “têm medo” e isso “dá para sentir”. “E estão certos em ter medo. Porque estão a perder. Os drones e mísseis não os vão ajudar”, acrescentou na nota, dizendo que os russos não vão “tirar” a independência à Ucrânia.

O Presidente da Ucrânia aproveitou também para agradecer à Força Aérea do país por ter abatido 45 drones explosivos num ataque lançado pelas forças russas durante a passagem de ano. Além disso, o chefe de Estado garantiu que haverá uma resposta todos os ataques da Rússia e destacou as investidas contra as regiões de Kherson, Nikopol e Kharkiv.

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Kiev diz ter abatido 45 ‘drones’ russos durante a passagem de ano

“Todos os que lutam contra o inimigo na linha da frente”, dia e noite, tiveram ainda direito a um agradecimento. O mesmo aconteceu com todos os trabalhadores que tentam restaurar a energias nas zonas onde esse fornecimento foi afetado devido aos ataques da Rússia.

Primeira-dama da Ucrânia sobre “onda” de mísseis russos: “Arruinar a vida dos outros é um hábito repugnante dos nossos vizinhos”

No último dia de 2022, várias cidades ucranianas foram atingidas por ataques de mísseis russos. No Twitter, Olena Zelenska, a primeira-dama da Ucrânia, considerou que “arruinar a vida dos outros é um hábito repugnante” das forças russas.

Ainda assim, a mulher de Zelensky considerou que a Ucrânia vai “ser ainda mais forte” — “apesar de tudo”. Na mesma mensagem, publicada este sábado nas redes sociais, Zelenska lembrou que no Ano Novo “as cidades devem ser cobertas por uma onda de festa, alegria e esperança”. Porém, as cidades ucranianas foram “novamente cobertas por uma onda de mísseis da Rússia”, escreveu.