Mourinho, castigado depois de ter sido expulso na última partida frente ao Torino, viu a AS Roma vencer o Bolonha por 1-0 esta tarde no Estádio Olímpico da capital italiana. O golo que fez a diferença no jogo foi apontado por Pellegrini. A vantagem magra não livrou a equipa do português de sobressaltos.
Antes do jogo começar, o público presente prestou uma dupla homenagem. A primeira demonstração de reconhecimento foi feita em nome de Sinisa Mihajlovic, treinador do Bolonha durante cinco épocas e que morreu devido a uma leucemia. A segunda foi dedicada a Pelé com um minuto de aplausos em memória do antigo jogador brasileiro.
???? La Roma no se olvida de Siniša Mihajlović.
El equipo capitalino quiso rendir homenaje al croata, con una pancarta en la previa del partido. pic.twitter.com/j3sqbMj0Xx
— Planeta Roma ???? (@Planeta_Roma) January 4, 2023
Mesmo que Mourinho não tenha marcado presença no banco de suplentes, o treinador do Bolonha, Thiago Motta, relembrou que o técnico português o orientou quando, ainda nos tempos de jogador, representava o Inter. “O Mourinho é uma pessoa fantástica para mim. Com ele consegui melhorar muito e ganhar quase tudo. Sempre foi especial para mim, não só na relação jogador/treinador, mas como pessoa“.
O treinador português surpreendeu com a inclusão no onze titular de Benjanin Tahirovic, dando a primeira titularidade médio de 19 anos. O jovem com passaporte da Suécia e da Bósnia foi utilizado na zona intermediária ao lado de Cristante, numa dupla que sustentava a criatividade de Pellegrini no 3-5-2 dos giallorossi.
A representar Mourinho no banco de suplentes, Salvatore Foti, adjunto do Special One, viu Paulo Dybala, que não tem sido escolha recorrente para o ataque da equipa romana, fazer dupla na frente com Zaniolo. Para o jogo da 16.ª jornada da Serie A, o argentino, que se sagrou campeão mundial no Qatar, alinhou de início, relegando Tammy Abraham para o banco. A aposta não podia ter sido mais proveitosa. Dybala furou a defesa rossoblu e foi travado em falta por Lucumí, levando o árbitro, Alberto Santoro, a apontar para a marca de grande penalidade. Pellegrini (6′) encarregou-se de converter o castigo.
O caos provocado por Dybala continuava a gerar danos no Bolonha. Perto do término da primeira parte, a “Jóia” aplicou um remate ao estilo de um golpe de karaté e fez a bola sobrevoar pouco por cima da baliza à guarda de Skorupski.
Após um início de época difícil, o Bolonha vivia um momento positivo na Serie A com cinco vitórias em seis jogos ao contrário do que acontecia com a AS Roma que não vencia há três encontros. Era de esperar, fruto do momento das duas equipas, que houvesse uma reação dos rossoblu. Sem que, em momento algum, a equipa de Mourinho tivesse o controlo total do jogo, o Bolonha queixou-se de um penálti sobre Ferguson. O árbitro mandou jogar. Por ter uma opinião contrária, o VAR disse ao juiz da partida para ver as imagens, mas Santoro não reverteu a decisão para descontentamento dos jogadores visitantes que questionaram fortemente, esgotando a energia da qual sentiram falta para reverterem o resultado negativo mesmo que, no último minuto do jogo, Tammy Abraham, tenha cortado em cima da linha um cabeceamento de Lewis Ferguson a meias com Lucumí.
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A AS Roma regressa às vitórias antes da visita ao AC Milan e atinge os mesmo 30 pontos do rival da capital, a Lázio, que perdeu frente ao Lecce. Só para os nervos de Mourinho é que este jogo não deve ter feito muito bem.