O novo ministro das Infraestruturas, João Galamba, assegurou esta terça-feira no Porto que a aposta na ferrovia por parte do Governo vai continuar “sem nenhuma hesitação ou mudança de rumo”, no final da apresentação do plano urbanístico de Campanhã.

“Connosco, a aposta na ferrovia irá continuar, com o imprescindível trabalho do secretário de Estado das Infraestruturas [Frederico Francisco], sem nenhuma hesitação ou mudança de rumo”, disse esta terça-feira João Galamba na sessão que decorreu na Câmara Municipal do Porto.

Esta foi a última mensagem do governante no seu discurso, não tendo falado aos jornalistas no final da sessão que decorreu na Sala das Sessões, e que contou com intervenções do vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, do vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, do arquiteto Joan Busquets e do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

Durante a sua primeira aparição pública desde que assumiu funções, João Galamba recordou a política ferroviária do Governo, assinalando que foi com o executivo PS que “se reabriram oficinas”, onde se conseguiu “recuperar dezenas de carruagens, locomotivas e automotoras”.

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“Foi por este motivo que aproveitei a minha vinda ao distrito do Porto para conhecer as oficinas de Guifões [em Matosinhos] e testemunhar, em primeira mão, o trabalho que ali é desenvolvido e que vai continuar a ser desenvolvido não só naquelas, como em todas as oficinas ferroviárias espalhadas pelo país”, afirmou o sucessor de Pedro Nuno Santos à frente da pasta das Infraestruturas.

O novo ministro, antigo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, classificou o projeto da Alta Velocidade ferroviária, cuja execução permitirá a requalificação da zona de Campanhã, como “a maior transformação na ferrovia, em Portugal, no último século”.

João Galamba disse ainda que a CP – Comboios de Portugal espera adjudicar “durante este trimestre” o concurso público para a aquisição de 117 automotoras elétricas.