A taxa implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 1,898% em dezembro, o valor mais elevado desde setembro de 2012 e uma forte subida de 30 pontos-base face a novembro, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nos novos contratos, iniciados nos últimos três meses, a taxa de juro já supera os 2,7%.

No mês de dezembro, o INE calcula que o capital médio em dívida aumentou 241 euros, para 62.004 euros. Também olhando para todo o “stock” de créditos à habitação em Portugal, o INE diz que “a prestação média se fixou em 299 euros em dezembro, traduzindo uma subida de 11 euros face a novembro e 46 euros (18,2%) comparativamente com dezembro de 2021″.

Os dados apresentados pelo INE acrescentam que o ano de 2022 terminou com uma taxa de juro média anual de 1,084%, valor superior em
24,2 pontos base ao do ano anterior. “A prestação média mensal aumentou 12,9% (31 euros), para 268 euros”, informa o INE, relativamente à média anualizada para este indicador.

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