Marcelo Rebelo de Sousa diz que não se pronuncia sobre os casos que geram suspeitas e que envolvem Cravinho Gomes ou Fernando Medina. Mas, em declarações à imprensa, defende que o mecanismo de escrutínio, o questionário de 36 perguntas para avaliar possíveis membros do Governo, deve ser aplicado “necessariamente a todos” os governantes.

“Para mim a resposta é muito simples: aplicava-se necessariamente a todos porque, à medida que o tempo passa, podem surgir questões que não eram do conhecimento dos próprios ou do conhecimento dos cidadãos”, explica Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República admite que o questionário diz respeito a “questões do passado, mas que são pertinentes”.

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Marcelo Rebelo de Sousa foi também questionado sobre o caso das buscas na Câmara Municipal de Lisboa, depois de o Ministério Público constituir seis arguidos. As buscas foram feitas esta semana, motivadas por suspeitas num contrato quando Fernando Medina era presidente da autarquia lisboeta.

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A propósito do tema, o Presidente nota que é “outra situação em que se confirma como é importante o esclarecimento relativamente a factos do passado e a um governante que já estava em funções antes de haver questionário”. É importante “esclarecer as matérias”, vinca Marcelo Rebelo de Sousa.

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