Virginia Giuffre, a mulher que acusou o príncipe André de a ter agredido sexualmente quando ainda era menor de idade, terá assinado contrato para um livro de memória, segundo o Telegraph. O jornal britânico revela que os direitos podem chegar aos milhões de dólares.

O príncipe André e Virgian Giuffre fecharam um acordo em meados de fevereiro de 2022, colocando ponto final no caso que os opunha num tribunal de Nova Iorque. A quantia acordada entre ambos terá sido de 12 milhões de libras (14,3 milhões de euros), um valor que foi negociado ao longo de 10 dias. O príncipe, por seu lado, ficou livre de ir a tribunal indiciado pelos crimes de abuso sexual e não admitiu culpa.

No acordo, porém, constava uma cláusula que proibia Giuffre de repetir publicamente as acusações feitas contra o príncipe durante um ano. Será por isso expectável que, nas suas memórias, não explore o acordo com o duque de York, mas sim toda a sua experiência com Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell.

A noticia surge numa altura em que o duque de York quer reverter este acordo, uma vez que Giuffre deixou cair uma outra queixa de abuso sexual, desta vez contra o advogado norte-americano Alan Dershowitz, e novamente com Epstein como intermediário. Na mesma, Giuffre admitiu que “talvez tenha cometido um erro” quando afirmou ter sido abusada pelo homem quando era adolescente.

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Príncipe André quer reverter acordo milionário com Virginia Giuffre

Virginia Giuffre tem atualmente 39 anos e vive na Austrália com o marido e os três filhos e os advogados não confirmaram os detalhes do contrato para o livro, segundo o Telegraph.

No ano passado o caso que opôs Giuffre a André, ameaçou lançar uma sombra sobre o Jubileu de Platina de Isabel II, que se celebrou em junho. Este ano, caso este livro reavive a memória sobre o sucedido, o assunto pode fazer sombra à coroação de Carlos III, marcada para 6 de maio.