O presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão (PS), fez esta quinta-feira um balanço positivo dos trabalhos de preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), prevendo um investimento da autarquia de cerca de 10 milhões de euros.

Num momento em que existem muitas críticas ao valor previsto para a construção do altar-palco (5,3 milhões de euros, já com IVA), da responsabilidade da Câmara de Lisboa, o autarca de Loures escusou-se a comentar a polémica.

“Não vou comentar, pois não é uma obra da minha responsabilidade. O presidente da Câmara de Lisboa já deu as suas explicações. Da parte de Loures, nós estamos a cumprir aquilo que ficou do memorando de entendimento, que ficou só fechado em novembro”, apontou Ricardo Leão.

No caso do município de Loures, o autarca estimou um investimento total de cerca de 10 milhões de euros (inteiramente suportado pelo orçamento municipal), que contempla a modelação do terreno, construção de uma ponte ciclopedonal (Loures-Lisboa), plano de drenagem e execução de passagens hidráulicas e acessos e mobilidade.

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Em jeito de balanço, Ricardo Leão referiu que os trabalhos “decorrem a bom ritmo” e manifestou o seu otimismo relativamente aos impactos futuros da obra.

“É um investimento que é avultado, mas com aquilo que vem, que é finalmente ter uma frente ribeirinha de 70 hectares, toda ela requalificada com o futuro parque verde, equipamentos de lazer, recreativos, é um investimento que se torna curto para a oportunidade que temos de requalificar aquele espaço”, sublinhou.

O autarca de Loures destacou também a oportunidade de deslocalizar o terminal de contentores da Bobadela e libertar a frente ribeirinha

“Sem este evento, desta envergadura, jamais aqueles contentores saiam dali. Portanto, eu costumo dizer que foi um autêntico milagre”, salientou.