Duas pessoas ficaram feridas em novo ataque em Jerusalém, horas depois do tiroteio numa sinagoga do bairro de Neve Yaakov, nos arredores de Jerusalém que matou sete pessoas na sexta-feira.

Os serviços de emergência de Israel, segundo a Sky News, relatam que foram chamados para um “ataque” perto da histórica Cidade Velha de Jerusalém. Os dois homens que ficaram feridos terão 23 e 47 anos, que foram transportados aos hospitais, e serão pai e filho.

A polícia já indicou que neutralizou o atacante deste sábado. Segundo a imprensa israelita o atacante tem 13 anos e será palestino. Foi ferido pelas forças policiais.

Este sábado a polícia israelita disse também que já deteve dezenas de pessoas, depois do ataque de sexta-feira perto da sinagoga. “A polícia prendeu 42 suspeitos para interrogatório, alguns dos quais são membros da família do terrorista”, disse a polícia numa declaração, citada pela Lusa.

A polícia já tinha identificado o atirador, um homem de 21 anos residente em Jerusalém leste, que foi morto na sexta-feira quando perseguido pelas forças policiais.

Sete mortos e dez feridos em tiroteio numa sinagoga em Jerusalém

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Portugal condenou “firmemente” o ataque terrorista que ocorreu em Jerusalém, no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português. Na sua conta no Twitter, o MNE português defendeu que “tudo deve ser feito para parar esta escalada de violência”.

O tiroteio deste sábado aconteceu um dia antes da chegada à região do secretário de Estado norte-americano, António Blinken.

Volodymyr Zelensky usou o Twitter para se mostrar solidário com Israel perante os ataques terroristas, que provocaram a morte de uma mulher ucraniana. “Sinceras condolências às famílias das vítimas”, escreveu. “Os crimes foram cometidos cinicamente no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. O terror não deve ter lugar no mundo de hoje. Nem em Israel nem na Ucrânia.”