Um grupo de ativistas da organização ambiental Futuro Vegetal levou a cabo, esta segunda-feira, uma ação de protesto no Congresso dos Deputados de Espanha (a câmara baixa da legislatura espanhola) contra as políticas ambientais do governo de Pedro Sanchéz.

Durante o protesto, duas jovens colaram-se ao púlpito do hemiciclo, enquanto um terceiro envergou uma tarja com o nome e cores do movimento. A bandeira foi removida ao fim de poucos instantes por um funcionário do Congresso e os ativistas também acabaram por ser levados à força.

Os manifestantes partilharam também uma mensagem na sua página de Twitter, na qual chamam a atenção para a “emergência climática”.

A população está em perigo e os poderosos só pensam em benefício próprio. Aumentaremos a disrupção até que deixe de se subsidiar a criação de gado”, pode ler-se na publicação.

Na mesma rede social, a organização deixou uma mensagem ao governo de Pedro Sanchéz, acusando-o de impedir que iniciativas ecológicas se desenvolvam e deixando um aviso para as consequências de as suas reivindicações não serem atendidas. “Se em fevereiro não pararem os subsídios pecuários, a Futuro Vegetal irá proceder à escalada da disrupção. Já o dissemos, mas as nossas exigências continuam a ser ignoradas porque põe em causa os interesses da mafiosa indústria da carne”.

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Esta não é a primeira vez que o grupo ganha notoriedade após uma ação de protesto. Ainda em dezembro de 2022, sete ativistas colaram-se ao asfalto numa estrada madrilena, levando ao corte do trânsito durante o primeiro fim-de-semana da operação rodoviária de Natal em Espanha. Anteriormente tinham também levado a cabo uma manifestação no Museu Nacional do Prado, na capital espanhola, colando-se a dois quadros do pintor Francsico de Goya.

Ativistas ambientais colaram-se a um par de molduras no Museu do Prado