A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) admitiu esta segunda-feira à Lusa que, em função das conclusões ao inquérito sobre a circulação de um elétrico sem guarda-freio no domingo, possa vir a tomar “medidas adicionais” de segurança.

A segurança é uma das premissas da STCP, quer ao nível dos colaboradores e parceiros quer ao nível dos passageiros, pelo que o conhecimento das causas do incidente é fundamental para se avaliar a necessidade de implementar, se tal se justificar, medidas adicionais neste âmbito”, pode ler-se numa resposta da STCP a questões da Lusa.

A empresa explicou que “na manhã de domingo, dia 29 de janeiro, ocorreu um incidente com um elétrico nas oficinas do Museu do Carro Eléctrico, na zona de Massarelos, no Porto”, especificando que o veículo “saiu das oficinas sem ninguém a bordo e circulou cerca de um quilómetro antes de ser imobilizado”.

O sucedido foi noticiado pelo Jornal de Notícias no domingo, e do incidente “resultou um ferido ligeiro, ainda dentro das instalações da STCP, elemento pertencente à equipa/empresa responsável pela manutenção de carros elétricos”, e já está recuperado após ter sido transportado ao hospital.

A STCP reuniu, de imediato, uma comissão de inquérito de averiguações, a trabalhar no local, para apurar o sucedido”, refere a empresa liderada por Cristina Pimentel.

A transportadora vinca que as melhorias nos processos de segurança são “um processo em contínuo desenvolvimento na empresa”, e prestará mais informações “assim que o processo estiver concluído”.

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