O documentário “Águas do Pastaza”, que a realizadora portuguesa Inês T. Alves rodou na Amazónia, estreia-se nos cinemas portugueses a 02 de março, revelou a produtora Oblaum Filmes.

“Águas do Pastaza” é a primeira longa-metragem de Inês T. Alves e foi feita na floresta amazónica equatoriana, perto do rio Pastaza, onde a realizadora acompanhou e registou apenas a vida quotidiana das crianças da comunidade Suwa.

Feito com poucos meios, o filme resulta de dois meses de vivência de Inês T. Alves, em 2018, junto daquela comunidade, com cerca de 80 habitantes, e onde as crianças demonstram uma ligação profunda com a natureza e uma curiosidade perante novas tecnologias.

“Numa altura em que as comunidades indígenas na Amazónia estão sob um forte ataque permanente, com desflorestação intensa impulsionada por interesses económicos externos, pareceu-me urgente dar-lhes alguma visibilidade. Partindo do universo muito específico das crianças, este filme chama a atenção para a importância de se estabelecer uma relação mais sustentável com o nosso ambiente”, afirmou a realizadora em nota de imprensa.

“Águas do Pastaza” estreou-se em 2022 no Festival de Cinema de Berlim e já passou por mais de trinta festivais, entre os quais o Festival Internacional de Cinema de Mulheres de Seul, onde recebeu o prémio de melhor realização, e o CinEco, em Seia, que lhe atribuiu o prémio de melhor longa-metragem.

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