Carlos Moedas não chamou o representa do Governo na coordenação da Jornada Mundial da Juventude, José Sá Fernandes,  para a reunião desta manhã entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação JMJ Lisboa 2023. O autarca lisboeta esteve esta manhã reunido com a Fundação JMJ Lisboa 2023, na sequência da polémica recente com os custos do evento agendado para agosto.

De acordo com o que foi possível apurar junto de fontes ligadas ao processo, não há ainda qualquer decisão formal sobre os custos envolvidos na construção do altar-palco do Parque Tejo, nem sobre a construção ou não do segundo altar-palco no Parque Eduardo VII, cuja existência está em risco pelos valores envolvidos e pela carácter provisório da estrutura.

Em comunicado conjunto, Câmara e Igreja dão nota de que o encontro “decorreu num ambiente muito positivo, construtivo e de grande disponibilidade de todas as partes presentes na procura de soluções alternativas para o grande desafio que representa a organização da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023”.

“Este foi mais um encontro de trabalho, na sequência de muitos outros, que têm decorrido desde o final da passada semana”, refere o documento, acrescentando que “as equipas técnicas vão continuar a trabalhar de forma empenhada para que no mais curto espaço de tempo seja possível apresentar novas soluções na sequência dos apelos” do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e do bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar.

Segundo o comunicado, a reunião de trabalho, que visou “avaliar opções relacionadas com os locais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023”, contou com a participação de Carlos Moedas, Américo Aguiar, Filipe Anacoreta Correia (vice-presidente da Câmara), António Lamas (presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana), responsáveis da empresa Mota Engil e elementos das equipas de projeto da CML e Fundação JMJ Lisboa 2023.

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