Filipe Anacoreta Correia declarou esta quinta-feira que é tempo de “trabalho, rigor e discrição”, enquanto a Câmara Municipal de Lisboa e a Igreja encontram uma solução conjunta para a Jornada Mundial da Juventude de 2023, que será apresentada em conjunto “a uma só voz”. “Estamos convencidos e muito confiantes em relação àquilo que vai ser a solução final”, disse o vice-presidente da CML e responsável pelo pelouro da Mobilidade à Rádio Observador.

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Quando questionado sobre a revisão monetária dos projetos, que Carlos Moedas afirmou que seria feita, Filipe Anacoreta Correia respondeu que estão a trabalhar “com discrição”. As soluções serão apenas apresentadas no final, “a contento daquilo que foi a preocupação manifestada publicamente”. “Estamos todos a pedalar no mesmo sentido, Igreja e Câmara Municipal”, reforçou.

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Já em relação às declarações desta quarta-feira de D. Américo Aguiar, que disse que o palco Tejo podia ser mais pequeno, o vice-presidente da CML declarou que não iria adiantar mais nada em relação àquilo que será a decisão final.

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“É evidente que estamos a menos de 180 dias do evento”, continuou, “mas estamos muito confiantes, muito confiantes, [em relação aos resultados finais] do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, que naturalmente as pessoas ainda não veem qual é.”

E concluiu: “Quando for altura de os apresentar, apresentaremos a uma só voz, a Câmara Municipal com a Igreja. Agora é tempo de rigor e trabalho, mas muita discrição.”