Vinte estudantes da Universidade de Estrasburgo, em França, que usaram o software de inteligência artificial ChatGTP para realizarem um exame à distância, tiveram de repetir a prova.

Os resultados mostraram que o ChatGTP “trai” nas respostas de “20 alunos”, que tiveram de fazer uma “recuperação” in loco esta semana, anunciou o estabelecimento de ensino. O exame original, online, era um questionário de escolha múltipla sobre a história do Japão.

ChatGPT dá conversa à internet. Os limites, perigos e promessas do novo fenómeno da inteligência artificial

Idealizado pela start-up californiana OpenAI e disponibilizado ao público em novembro passado, o ChatGTP gere de forma automática textos ou linhas de código de computador em poucos segundos.

O chatbot suscita a preocupação da comunidade educativa, que receia que seja utilizado como instrumento de plágio por parte de estudantes durante os testes, mas também nos trabalhos de casa.

Um dos fundadores da OpenAI, o bilionário Elon Musk, escreveu no Twitter no início de janeiro: “É um novo mundo. Adeus, trabalhos de casa!”.

O ChatGTP e outros serviços de inteligência artificial estão a ser banidos de escolas e universidades de todo o mundo, como no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences-Po Paris).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR