Siga aqui o nosso liveblog da guerra na Ucrânia

Os comentários do Presidente Volodymyr Zelensky sobre a permanência das forças ucranianas na cidade de Bakhmut foram recebidos pelo líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, com ironia.

“Caro Vladimir Alexandrovich [Zelensky], muitas pessoas estão a pedir que retire as suas tropas de Bakhmut. Não o faça. É o principal foco desta guerra. Temos de continuar a lutar”, afirmou Prigozhin, segundo o seu serviço de imprensa.

O fundador do grupo Wagner considera que uma retirada das tropas ucranianas neste momento seria um sinal de “cobardia” da parte de Zelensky, que lhe iria custar o respeito da população. “O povo ucraniano não vai perdoar uma rendição em Bakhmut perante uma companhia militar privada. Resistam. Lutem até ao fim”, acrescentou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Grupo Wagner demora semanas a capturar uma única casa em Bakhmut

Desde o início da guerra que os soldados do grupo Wagner combatem na Ucrânia, concentrando agora os seus esforços na captura da cidade de Bakhmut, onde as tropas ucranianas ainda resistem.

As declarações de Prigozhin parecem uma reação às palavras do líder ucraniano, que esta quinta-feira descreveu essa cidade como “uma fortaleza” de resistência. “Ninguém vai desistir de Bakhmut. Vamos continuar a lutar pelo tempo que conseguirmos”, sublinhou.

O chefe de Estado garantiu que as Forças Armadas não só não irão sair de Bakhmut como vão continuar a fazer o possível para libertar mais territórios do Donbass. “A Rússia quer ficar com o leste do nosso país, mas não podemos deixar – e temos todas as hipóteses de o conseguir”, sublinhou.