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É uma das imagens mais fortes de uma tragédia que continua a somar vítimas. A fotografia, tirada na cidade turca de Kahramanmaras, mostra um pai, Mesut Hancer, que segura a mão da filha, já morta, esmagada por entre os destroços de um prédio.

Hancer está sentado nos escombros, de casaco laranja fluorescente e mão esticada, para conseguir agarrar a da filha. Mas Irmak, de 15 anos, perdeu a vida depois de ficar soterrada nos destroços de um prédio, entre placas de cimento e o que parece ser um colchão. Ao lado, uma mistura de tijolos, cimento e restos de sofás e móveis, já indistinguíveis.

A cidade turca de Kahramanmaras fica perto do epicentro do sismo de fortes dimensões — 7,8 na escala de Richter –, que abalou especialmente a Turquia e a Síria na noite de domingo para segunda-feira. A imagem, do fotógrafo Adem Altan, foi tirada nesta terça-feira.

Na descrição que a acompanha, pode ler-se que alguns dos piores efeitos do sismo e das suas réplicas foram sentidos nesta zona, onde “quarteirões inteiros ficaram em ruínas” e ficam agora debaixo da neve que cai e complica os trabalhos de resgate.

Na Turquia regista-se a morte de mais de nove mil vítimas, a somar aos mais de 2.500 mortos já encontrados na Síria. É expectável que esse número vá crescendo à medida que as buscas, que envolvem, na Turquia, mais de 79 mil pessoas, continuam.

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