O PS e o PSD votaram contra a audição de Carlos Moedas, Fernando Medina e José Sá Fernandes por causa da Jornada Mundial da Juventude. O requerimento apresentado pela Iniciativa Liberal queria ouvir o atual e ex-presidente da câmara e o coordenador nomeado pelo Governo, que está de costas voltadas com a autarquia.

O pedido dos liberais contou apenas com o apoio do Chega e foi chumbado não só com os votos da maioria absoluta do PS mas também do maior partido da oposição, o PSD. No requerimento apresentado na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, a Iniciativa Liberal diz que é “da mais elementar relevância ouvir aqueles que são os intervenientes, para que estes tenham oportunidade de clarificar toda a cronologia relativa à organização da JMJ 2023 e ao altar palco onde se vai celebrar parte do evento”.

A Iniciativa Liberal queria ouvir também Fernando Medina, alegando que  era “expectável que as entidades envolvidas na sua organização tivessem tido tempo suficiente para organizar este evento com a maior previsibilidade e com os menores custos financeiros possíveis”, repartindo aqui as culpas entre o ex e o atual presidente da autarquia, Carlos Moedas.

Os liberais acrescentam ainda a critica de que “as notícias recentes evidenciam que não houve esse recato com o dinheiro dos contribuintes, sendo pouco compreensível que se esteja a discutir a meio ano da realização do evento em que palco ou palcos se irá celebrar o mesmo”.

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Os detalhes sobre os locais do evento ainda não estão totalmente fechados até porque, tal como o Observador noticiou, o plano de mobilidade do evento ainda não foi entregue. Esse plano de mobilidade é que vai permitir à organização — autarquia e igreja –, definir com detalhe os locais do evento e a deslocação dos peregrinos.

Atraso no plano de mobilidade dificulta organização da JMJ. Câmara e Igreja desconhecem documento do Governo