Nove vitórias consecutivas naquela que é a melhor série da temporada, cinco vitórias seguidas em clássicos que estabeleceu um novo recorde do clube em duelos com o Sporting, desvantagem reduzida em relação ao líder Benfica para cinco pontos, oitavos da Liga dos Campeões com o 13.º apuramento da fase de grupos desde que a competição ganhou estes novos moldes em 2003/04, conquista da primeira Taça da Liga de sempre, vitória na Supertaça. Apesar da irregularidade no arranque, o FC Porto tem conseguido lidar com os desafios que encontra pela frente e continua com tudo em aberto na presente época, algo que acabou por servir de mote para o habitual artigo de opinião de Jorge Nuno Pinto da Costa na revista Dragões.

E ao 66.º título, Pinto da Costa fez bingo com o que faltava: FC Porto conquista primeira Taça da Liga (e leva quatro troféus seguidos)

“Fevereiro não é tempo de balanços mas se fizermos uma análise do que tem sido o desempenho do FC Porto esta época os factos são cristalinos: ganhou a Supertaça e a Taça da Liga, as únicas duas competições que podia ter ganho até agora”, começa por destacar o líder dos azuis e brancos no texto agora conhecido.

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“[O FC Porto] Está na luta pelas duas provas nacionais que ainda estão em curso e atingiu o objetivo de ultrapassar a fase de grupos da Liga dos Campeões num brilhante primeiro lugar do grupo. Além disso, pelo meio, apresentou um Relatório e Contas com resultados muito positivos”, acrescentou a esse propósito.

Pinto da Costa destaca “um raro motivo de satisfação” na Supertaça “num país estupidamente centralizado”

“Já sabemos que é normal que haja uma diferença grande entre o que diz a imprensa de Lisboa sobre o FC Porto e o que é efetivamente a realidade, mas poucas vezes terá havido um fosso tão profundo como agora. Qualquer pessoa mais distraída – que ouça os papagaios dos canais do costume ou que veja as capas de um jornal que, como disse o Sérgio Conceição, já é mais um funeral – poderá ficar com a sensação de que o futebol português é dominado por qualquer clube menos o FC Porto. É bom sinal”, apontou ainda numa crítica já “comum” e à luz do triunfo nos últimos quatro troféus nacionais disputados.

A nona dobradinha, a 18.ª Taça de Portugal, o 66.º título de Pinto da Costa: FC Porto passa Sporting em vitórias na prova rainha

“Nesta casa trabalhamos, em primeiro lugar, para continuar a rechear o nosso Museu e proporcionar alegrias aos nossos adeptos, que muito merecem. Mas trabalhamos, também, para ver os que fazem questão de ser nossos inimigos cada vez mais desesperados na tentativa de mascarar as nossas conquistas e justificar o injustificável. Neste momento, somos campeões de tudo o que há para ganhar em Portugal, mas ainda não estamos satisfeitos. Queremos mais. Queremos tudo outra vez. Sei que vamos lutar por isso até ao fim e, como não acredito na imprensa de Lisboa, acredito que temos todas as condições para continuar a ter sucesso”, concluiu Pinto da Costa no habitual artigo de opinião na revista Dragões.