Roberto Livianu, procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, vai estar em Coimbra na próxima terça-feira, dia 28 de fevereiro, para apresentar “200 anos de independência do Brasil – Das margens do Ipiranga à margem da sociedade”, o livro que coordenou, juntamente com Rita Biason, professora de Ciência Política da Universidade Estadual Paulista, e que analisa sob vários prismas e pela pena de outros tantos especialistas o status quo da atual sociedade brasileira.

Livianu, que é também autor de “Corrupção e direito penal: um diagnóstico da corrupção no Brasil” e um conhecido defensor da Operação Lava Jato (dentro dos limites da lei), uma das maiores (senão a maior) iniciativa de combate à corrupção e lavagem de dinheiro da história do Brasil, assina um dos textos — justamente sobre o tema da corrupção no país.

No auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, para a mesa-redonda que vai realizar-se no âmbito das comemorações do bicentenário da independência do Brasil, Roberto Livianu vai estar acompanhado de António Cluny, o magistrado que é o representante português na Eurojust (e que assina um dos capítulos da obra); Rui de Figueiredo Marcos, o diretor da Academia Sino-Lusófona da Universidade de Coimbra; Alessandra Silveira, professora da Universidade do Minho; e Cristina Freitas, diretora do Arquivo da Universidade de Coimbra. A moderação vai estar a cargo de Carlos Diogo Santos, editor de Sociedade do Observador.

Combater a corrupção no Brasil é cada vez mais difícil. “Hoje não seria possível uma Lava Jato”

O evento, que arranca pelas 11h, vai ainda contar com as intervenções de João Nuno Calvão da Silva, o vice-reitor da Universidade de Coimbra para as Relações Externas e Alumni, e de Felippe Vaz, Presidente da Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros em Coimbra.

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