A ANA – Aeroportos de Portugal garantiu esta sexta-feira que está a trabalhar para reduzir os tempos de espera elevados e a acumulação de passageiros de fora da União Europeia no aeroporto de Faro, devido à greve na função pública.

A falta de elementos do Serviço de Estrangeiros e fronteiras (SEF) levou a esperas que superaram as duas horas e provocaram a perda de alguns voos a passageiros que pretendiam embarcar no aeroporto internacional Gago Coutinho, em Faro, sobretudo durante a manhã, mas “a situação está a melhorar” e tende a normalizar, assegurou a ANA à agência Lusa.

Os passageiros mais afetados foram os que tinham como proveniência e destino o Reino Unido, cuja saída da União Europeia obriga agora a proceder ao controlo documental nas partidas e nas chegadas, ao contrário do que acontece com os destinos que integram o espaço comunitário Schengen, esclareceu a empresa gestora aeroportuária portuguesa.

Greve. Aeroporto de Faro registou demoras no controlo de fronteira

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“Devido à greve da função pública, registaram-se hoje, no controlo de fronteira do Aeroporto Gago Coutinho, tempos de espera elevados, ultrapassando as duas horas no período da manhã. Esta situação causou, para além do incómodo para os passageiros atingidos, a perda de alguns voos. A situação está a melhorar, prevendo-se que assim continue“, informou a ANA.

A mesma fonte esclareceu que foram mobilizadas as equipas do aeroporto para prestar apoio aos passageiros e diminuir o desconforto causado pelos tempos de espera elevados, como o fornecimento de águas ou a assistência a passageiros com maiores dificuldades de locomoção.

“As equipas estão em contacto permanente com as autoridades competentes e companhias aéreas”, referiu ainda a empresa, salientando que esta situação foi exclusiva de Faro e não se registou em mais nenhum aeroporto nacional.