O mercado global de música gravada cresceu 9% no ano passado, com o ‘streaming’ por subscrição a ser o principal impulsionador deste aumento, de acordo com o relatório da Federação Internacional da Indústria Discográfica divulgado esta terça-feira.

Em 2022, as receitas de música gravada atingiram os 26,2 mil milhões de dólares, um aumento de 9% face a 2021, demonstram os dados divulgados pela Federação Internacional da Indústria Discográfica (IFPI, na sigla em inglês).

“O crescimento deve-se a várias fontes de receita: mais uma vez registou-se um aumento nas receitas de ‘streaming’, formatos físicos, direitos de reprodução e sincronização, tendo apenas os ‘downloads’ e outros digitais registado uma diminuição de receitas”, lê-se no relatório, no qual é destacado que “o ‘streaming’ por subscrição foi o principal impulsionador do crescimento”.

O ‘streaming’ por subscrição teve um aumento de 10,3% em 2022, atingindo os 12,7 mil milhões de euros. As receitas de formatos físicos aumentaram 4% e as de direitos de reprodução 8,6%, “regressando a níveis pré-pandemia”.

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O total do ‘streaming’ (incluindo subscrição e publicidade) representou, em 2022, 67% das receitas de música gravada, acima dos 65% registados no ano anterior.

No final de 2022, estavam registados 589 milhões de utilizadores de contas pagas de ‘streaming’, em plataformas como Spotify, Apple Music e Tidal, mais 66 milhões do que no ano anterior.

Os três artistas que mais venderam e lucraram, globalmente, em 2022, foram a norte-americana Taylor Swift, o sul-coreanos BTS e o canadiano Drake.

O top 10 dos artistas que no ano passado mais venderam e lucraram inclui ainda o porto-riquenho Bad Bunny, o canadiano The Weeknd, os sul-coreanos Seventeen e Stray Kids, o britânico Harry Styles, o taiwanês Jay Chou e o britânico Ed Sheeran.

O tema mais ouvido em ‘streaming’ no ano passado foi “As it was”, de Harry Styles. “Heat waves”, dos Glass Animals, e “Stay”, de Kid Lacroi e Justin Bieber, completam o top 3.