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Os bombardeamentos e combates na cidade de Bakhmut e arredores, leste da Ucrânia, estão a intensificar-se com elevado custo para os civis que permanecem na região, indicou esta terça-feira o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Em comunicado, o organismo da ONU indica que cerca de 3.000 civis permanecem na cidade — que possuía 72.000 habitantes antes do início da guerra —, submetidos a constantes bombardeamentos desde que a localidade se tornou em meados de fevereiro numa das zonas mais intensas do conflito, e necessitando de urgente ajuda humanitária.

Afinal, o que se passa em Bakhmut? A cidade em ruínas que a Ucrânia transformou numa nova Azovstal para esgotar os russos

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“Devido às constantes ameaças relacionadas com as hostilidades em curso, os residentes passam a maior parte do tempo em caves para se protegerem dos combates, e praticamente sem acesso a serviços essenciais. Escolas, hospitais e mercados não funcionam e a cidade não tem fornecimento de água, eletricidade e gás”, indica o comunicado.

O OCHA sublinha que apesar das enormes dificuldades, as autoridades locais, grupos de voluntários, as Nações Unidas e parceiros humanitários estão a promover “todos os esforços para apoiar as pessoas dependentes de necessidades básicas para a sua sobrevivência em Bakhmut e áreas circundantes”.

A estrutura da ONU também recorda que, desde o início de 2023, as Nações Unidas e parceiros enviaram fornecimentos de ajuda humanitária, incluindo alimentação, água e medicamentos para as cerca de 7.000 pessoas que permanecem em Bakhmut e áreas circundantes.