O momento era de grande expectativa e os adeptos não desiludiram. No regresso da seleção argentina aos jogos em casa depois de se ter sagrado campeã do mundo houve fogo de artifício, DJ, fumo e jogos de luz, mas o que fez mesmo a diferença foi a euforia dos adeptos, que pôs os jogadores a chorar.

Lionel Messi e Emiliano Martínez foram dois dos exemplos mais visíveis, mostrando-se claramente emocionados — entre lágrimas e sorrisos — com o carinho dos adeptos, que durante vários minutos cantaram, gritaram e saltaram pela sua seleção. O pretexto foi um jogo particular contra o Panamá, que começou esta quinta-feira pelas 23h30 de Lisboa, no Estádio Monumental, em Buenos Aires.

As imagens mostram bem a emoção do momento:

A antecipação era muita: mais de um milhão de pessoas tentou adquirir online um bilhete para o jogo particular, segundo a imprensa argentina. Mas os bilhetes — estavam disponíveis 63 mil — esgotaram em duas horas.

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Segundo o jornal argentino Clarín, quando os jogadores entraram no relvado Messi, Rodrigo De Paul e Enzo Fernández foram os mais aplaudidos.

Do lado de fora do mítico estádio, como relata o mesmo jornal, a situação era menos harmoniosa, com alguns “incidentes” potencialmente violentos que a polícia acabou por conseguir dispersar rapidamente. Muitas pessoas ainda se juntavam, à hora do jogo, à volta do estádio numa tentativa de conseguir um bilhete de última hora — e algumas centenas foram burladas com bilhetes falsos.