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A Ucrânia quer que a Organização das Nações Unidas convoque, com urgência, uma reunião do conselho de segurança, depois de a Rússia anunciar a colocação de armas nucleares táticas na Bielorrúsia.

Este é um dos principais destaques noticiosos deste 396º dia do conflito na Ucrânia, além da explosão que aconteceu durante a tarde numa cidade russa – e que as autoridades locais dizem ter sido causada por um “drone”.

  • Uma forte explosão abalou este domingo uma cidade na Rússia, Kireyevsk, a cerca de 200 quilómetros a sul de Moscovo. Citadas pela agência TASS, as autoridades russas dizem que a explosão foi causada por um “drone”. A explosão terá causado ferimentos a duas pessoas, que foram atingidas por estilhaços. “Há uma cratera. A explosão foi no coração da cidade“, disse à agência noticiosa russa uma fonte das equipas de emergência.
  • A Ucrânia quer que a Organização das Nações Unidas convoque, com urgência, uma reunião do conselho de segurança, depois de a Rússia anunciar a colocação de armas nucleares táticas na Bielorrúsia. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia emitiu um comunicado onde se lê que “a Ucrânia tem a expectativa de que irão ser tomadas medidas consequentes para responder à chantagem nuclear feita pelo Kremlin”.
  • A NATO considera que as recentes declarações de Vladmir Putin são “perigosas e irresponsáveis”. Para já, diz porta-voz da organização à Reuters, “não vimos quaisquer alterações na atitude nuclear da Rússia que levem a que devemos alterar também a nossa”. Mas “a NATO está vigilante, estamos a monitorizar de perto a situação”.
  • A Rússia tomou a Bielorrússia como um “refém nuclear”, disse a Ucrânia, após o anúncio do Presidente Vladimir Putin de instalar armas nucleares “táticas” no território do seu aliado.
  • A produtora de televisão russa que ergueu um cartaz de protesto contra a guerra, durante uma emissão noticiosa em direto, deu uma entrevista à BBC onde diz que o seu próprio filho lhe chama “traidora”.
  • O presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou uma possível aliança militar com a China, na guerra da Ucrânia, e garante que suas relações neste âmbito com Pequim limitam-se apenas à cooperação geral. “Mantemos uma relação no domínio da cooperação técnico-militar, não a ocultamos, mas é transparente, não há nada secreto”, afirmou.

“O meu filho chamou-me traidora, diz que traí a nossa pátria”. Produtora que ergueu cartaz contra guerra promete lutar pelo futuro da Rússia

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