A Caixa Geral de Depósitos anunciou esta quarta-feira, através de comunicado enviado à CMVM, que a administradora-financeira Maria João Carioca apresentou a renúncia ao cargo. Ao que o Observador apurou, a gestora decidiu sair do banco público para abraçar outro desafio profissional.

“A Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD) informa que Maria João Borges Carioca Rodrigues, membro executivo do Conselho de Administração e Chief Financial Officer (CFO) da CGD, apresentou a renúncia ao cargo, com a data de produção de efeitos de 31 de março de 2023″, pode ler-se no comunicado colocado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Fonte oficial da Caixa não quis fazer comentários adicionais.

O comunicado acrescenta que “a CGD já iniciou o conjunto de diligências no âmbito da instrução do processo de fit and proper, tendo em vista a obtenção, junto do Banco Central Europeu e do Banco de Portugal, da competente autorização para o exercício do cargo por parte de candidato a membro executivo do Conselho de Administração e CFO, para completar o mandato de 2021-2024″.

Essa proposta de nome será feita já esta quinta-feira, sabe o Observador, que também apurou que a administração irá manter a proporção de homens e mulheres na administração que existe atualmente, depois das alterações a que esta saída vai obrigar. As regras ditam que pelo menos um terço das administrações de bancos sejam compostas por mulheres.

Enquanto esse nome não toma posse, e a partir do momento em que Maria João Carioca sair, Francisco Cary, que já é membro executivo do Conselho de Administração da CGD, “desempenhará as funções de CFO no período compreendido entre a data de produção de efeitos da renúncia por parte de Maria João Borges Carioca Rodrigues e a data de início do exercício de funções do novo membro”.

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