A zona onde ocorreu uma derrocada no sítio da Fajã das Galinhas, no concelho madeirense de Câmara de Lobos, está limpa e as três famílias retiradas do local devem regressar na próxima semana às habitações, indicou esta quarta-feira o município.

Numa nota enviada à agência Lusa, a Câmara Municipal de Câmara de Lobos adianta que os rocheiros já limparam a escarpa, tendo procedido ao escoramento de algumas pedras de forma a providenciar mais suporte.

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Além disso, indica a autarquia, foram cortados eucaliptos de grande porte, “que poderiam contribuir para uma maior destabilização da encosta por força da ação do vento nas suas copas“.

A Câmara Municipal refere que os rocheiros realizaram também uma “segunda intervenção de limpeza, noutra zona da escarpa, abaixo daquela onde ocorreu a derrocada”, em 16 de março, e “que já havia sido sinalizada pelo Serviço Municipal de Proteção Civil”.

Prevê-se que até ao fim da semana a autarquia proceda à limpeza da estrada e retirada dos ‘antifers’ de contenção colocados”, lê-se na nota.

Assim, segundo o município, as perspetivas são de, “na próxima semana, as sete pessoas que se encontram alojadas na Residência Artística do Ilhéu poderem regressar às suas habitações“.

Na nota, a autarquia revela igualmente que, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está a ser estudada “a possibilidade e viabilidade em termos financeiros para a criação de respostas habitacionais para que as pessoas possam deslocar-se para uma zona que não ofereça o perigo que caracteriza a Fajã das Galinhas”.

Contudo, ainda nada está definido que permita anunciar medidas em concreto”, acrescenta o município.

Em 16 de março, três famílias (no total de nove pessoas) tiveram de sair das habitações na sequência de uma derrocada, tendo sido realojadas por precaução.

Um dos agregados optou por ficar provisoriamente em casa de familiares.