Siga aqui o nosso liveblog da guerra na Ucrânia

A Nammo, uma das maiores fabricantes de munições na Europa, disse ter visto frustrados os planos para expandir a sua principal fábrica. A empresa alega que o novo centro de dados do TikTok está a monopolizar as reservas de energia na região, impedindo a expansão das suas instalações e o aumento da produção de munições para a Ucrânia.

Em declarações ao Financial Times, o chefe executivo da Nammo disse que a empresa registou uma “procura extraordinária” e “nunca antes vista” pelos seus produtos militares. Nesse sentido, Morten Brandtzæg garantiu que estão dispostos a aumentar a produção de munições para Kiev, mas insistiu que estão impossibilitados porque não há reservas de energia disponíveis para aumentarem as instalações da fábrica.

“Estamos preocupados porque vemos que o nosso futuro crescimento é desafiado pelo armazenamento de vídeos de gatos”, afirmou Brandtzæg, citado pelo jornal The Guardian. “Não vou excluir que não seja por pura coincidência que esta atividade fique próxima de uma empresa de defesa”, acrescentou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Estima-se que a Ucrânia está a gastar entre 6.000 a 7.000 rondas de artilharia diariamente, enfrentando uma escassez de munições. Em resposta, a União Europeia (UE) anunciou este mês um acordo para aquisição conjunta destes equipamentos para Kiev.

UE chega a acordo para plano conjunto de compra de munições para a Ucrânia avaliado nos 2 mil milhões de euros

Os 27 Estados-membros concordaram entregar um milhão de munições de artilharia nos próximos dois meses, um pacote no valor de dois mil milhões de euros. A decisão foi descrita como “histórica” por Josep Borrel, o chefe da diplomacia da UE.