Em primeiro lugar, é preciso que haja dedicação plena ao Serviço Nacional de Saúde. Em segundo lugar, que os médicos se dediquem, em exclusivo, ao atendimento nos serviços de urgência. Para quem quiser seguir esse caminho, haverá benefícios: mais férias e melhor ordenado. A proposta é do Ministério da Saúde e foi apresentada aos sindicatos de médicos, escreve o Jornal de Notícias.

“As equipas dedicadas ao serviço de urgência existem só em alguns hospitais do SNS por voluntarismo dos médicos e nunca foram regulamentadas. Faz todo o sentido que haja essa regulação e se criem incentivos específicos”, defende Roque da Cunha, presidente do Sindicato Independente dos Médicos, citado pelo jornal. Um dos pontos “mais sensíveis” da negociação será, exatamente, a grelha salarial, já que a proposta do Governo “está longe do pretendido”.

Já a Federação Nacional dos Médicos, pela voz de Joana Bordalo e Sá, diz ainda esperar o envio de uma “proposta concreta” do Governo até à próxima reunião negocial.

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