O PS comemora esta quarta-feira os 50 anos da sua fundação com um jantar, em Lisboa, com discursos do chanceler germânico, Olaf Scholz, do líder histórico dos socialistas espanhóis, Felipe Gonzalez, e do secretário-geral do partido, António Costa.

No jantar do pavilhão Carlos Lopes, serão também oradores o presidente do PS, Carlos César, e o antigo ministro dos governos de Mário Soares e de António Guterres, mais tarde também presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

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Desde que abandonou as funções de presidente da Assembleia da República, em junho de 2011, Jaime Gama afastou-se da primeira linha da vida política e não voltou a ter qualquer intervenção de caráter partidário.

A presença de Olaf Scholz pretende realçar o facto de o PS ter sido fundado em 19 de Abril de 1973, em Bad Munstereifel, nos arredores de Bona, e de ter contado desde início com um forte apoio material e político dos sociais-democratas alemães (SPD), partido então liderado pelo antigo chanceler Willy Brandt, e da Fundação Friedrich Ebert.

O programa de comemorações dos 50 anos da fundação do PS vai estender-se até 7 de dezembro de 2024, quando se assinalar o centenário do nascimento do primeiro líder, Mário Soares.

Esta quarta-feira, de manhã, o primeiro ato será uma homenagem do PS ao seu primeiro líder e antigo Presidente da República Mário Soares, e à sua mulher Maria de Jesus Barroso, no Cemitério dos Prazeres.

Depois, na sede nacional em Lisboa, serão oficialmente declaradas abertas as comemorações, numa sessão que contará com a inauguração da galeria de exposições “19 de Abril”, a exposição “Os cartazes do Partido Socialista: uma história para o futuro” e o lançamento do selo oficial alusivo ao cinquentenário da fundação do PS.

No domingo, durante a tarde, no pavilhão Rosa Mota, no Porto, o PS realiza uma festa/comício com discursos do histórico socialista Manuel Alegre, do presidente da Internacional Socialista e chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e do do Partido Socialista Europeu (PSE), Stefan Lofven, além da intervenção a cargo de António Costa.