A judoca portuguesa Rochele Nunes (+78 kg) é baixa importante nos Mundiais da modalidade em Doha, a decorrerem de 7 a 14 de maio, numa fase em que recupera de uma fratura no cotovelo.

“Fui aconselhada pela equipa médica a não competir no Mundial, para não agravar a lesão”, disse à agência Lusa a judoca, que ainda recupera da lesão sofrida no início de abril no Grand Slam de Antália, na Turquia.

A judoca, 14.ª do ranking mundial e nona no apuramento olímpico (sétima direta), explicou que irá tirar o gesso e que até existiria a expectativa de poder estar na competição em Doha, mas que o risco de agravar a lesão seria grande.

“Hoje já vou tirar o gesso e começar a fazer tratamento e fisioterapia. Foi por uma questão de cuidado que optei por não fazer o Mundial”, reiterou a judoca de origem brasileira, que, já ao serviço de Portugal, seleção que passou a representar em 2019, esteve em três campeonatos.

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Rochele Nunes competiu já com as cores nacionais nos Mundiais de Tóquio2019, Budapeste2021 e Tashkent2022.

Ainda segundo a judoca, o seu regresso aos “tatamis”, num percurso em que continua a perspetivar resultados nas grandes provas e a progressão no ranking de +78 kg, deverá acontecer no Grand Prix da Áustria, entre 25 e 27 de maio.

Para o Mundial de Doha, Portugal tem pré-inscritos 11 judocas, numa lista que inclui a última medalhada lusa, Bárbara Timo (-63 kg), que foi bronze em 2022, bem como a quatro vezes vice-campeã mundial Telma Monteiro (-57 kg), mas sem Jorge Fonseca.

O bicampeão mundial de 2019 e 2021, o único judoca português da história a conquistar a medalha de ouro na competição, ainda recupera de uma rotura muscular sofrida em fevereiro no Grand Slam de Telavive.