O presidente do PSD apontou o trabalho de Carlos Moedas na Câmara Municipal de Lisboa como “uma demonstração da capacidade de transformação” quando os sociais-democratas têm mecanismos de liderança.

No âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, esta semana dedicada ao distrito de Lisboa, Luís Montenegro passou parte do dia com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com quem almoçou – com outros autarcas do PSD – e ao lado de quem visitou a chamada “fábrica dos unicórnios”, no Beato, e uma futura residência universitária na Alameda.

“Queria deixar uma palavra de reconhecimento e felicitação a Carlos Moedas e à sua equipa na Câmara Municipal pelo trabalho que têm vindo a fazer e que é uma demonstração da capacidade de transformação de que o PSD é capaz quando tem mecanismos de liderança”, enalteceu.

A futura residência, que deverá ter as obras concluídas antes do final do ano, vai disponibilizar 320 camas para estudantes, totalmente geridas pela Universidade de Lisboa, com preços fixados por portaria e adaptados aos rendimentos familiares dos estudantes.

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Montenegro salientou que este exemplo mostra que “o poder autárquico é muitas vezes mais diligente e rápido que o poder central”.

“Há anos que nos foram prometidas 15 mil novas camas públicas em residências universitárias pelo Governo e a execução é zero. A câmara não está à espera e está a promover igualdade de oportunidades”, destacou, considerando “uma vergonha” quando o estudante desiste do curso que pretende devido ao preço elevado da habitação, sobretudo em cidades com Lisboa.

Durante a visita às obras, de colete e capacete, Moedas assegurou que quartos terão preços “muito reduzidos” e adaptados aos rendimentos familiares de cada estudante, salientando que além destas 300, a CML tem mais 900 camas públicas em projeto.

“É algo completamente diferente do mercado privado em termos e preço, mas com as mesmas condições e qualidade. Fui criticado por inaugurar uma residência privada, mas temos de nos deixar em Portugal desta comparação entre o que é público e o que é privado. Só resolvemos o problema da habitação e das residências se todos estivermos juntos”, defendeu.

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No final de março, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, inaugurou uma residência estudantil na zona do Campo Pequeno com quartos entre 650 euros e 1.100 euros, o que lhe valeu críticas da oposição.